SÃO LUÍS - Especialistas fazem um levantamento para identificar focos de caramujos transmissores da esquistossomose em São Luís. A doença que, no século passado, era comum apenas na zona rural, hoje é facilmente encontrada em áreas urbanas.
Só na Capital maranhense, segundo a Secretaria de Saúde do Estado, pelos menos doze bairros são considerados áreas de foco de esquistossomose. Assista à reportagem de Tiago Soares, da TV Mirante.
Não se trata apenas de uma pesquisa. A presença da equipe de técnicos da saúde no bairro do Sá Viana, em São Luís, tem como objetivo localizar e registrar as áreas onde há caramujos transmissores da esquistossomose - também conhecida como barriga d'água.
A esquistossomose é transmitida por meio das larvas de um parasita que ficam alojadas nos caramujos e acabam entrando no corpo humano pela pele.
De acordo com o Setor de Endemias do Estado, em São Luís, pelo menos doze bairros são considerados áreas de focos da doença, devido à grande presença de caramujos. Os técnicos recolhem alguns caramujos para analisar em laboratório e identificar as espécies.
A esquistossomose é transmitida por duas espécies de caramujos. A identificação dessas espécies vai facilitar o controle da doença e o tratamento dos pacientes. Para você ter uma ideia, no Maranhão, a cada ano uma média de quatro mil pessoas são infectadas pelo caramujo. Um número, no mínimo, preocupante.
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