São Luís

Ação civil pública visa garantir indenização a feirantes da Cohab

Os feirantes foram retirados do local onde comercializavam seus produtos no mês de abril.

Atualizada em 27/03/2022 às 12h52

SÃO LUÍS - A Defensoria Pública do Estado, ajuizou, semana passada, uma ação civil pública com o objetivo de garantir indenização aos feirantes da Cohab, que ficavam às margens da Av. Jerônimo de Albuquerque. Também consta na ação, impetrada pelos defensores Jean Carlos Nunes Pereira, Isabel Cristina Araujo Sousa e Gabriel Furtado, pedido de liminar para a imediata disponibilização de ventiladores para o novo mercado, assim como o pagamento de um salário mínimo aos feirantes que não foram contemplados com bancas ou box no novo espaço, até que o caso seja definitivamente resolvido.

Em abril, os feirantes foram desalojados das bancas e boxes, onde exerciam suas atividades na comercialização de frutas, verduras, artigos para cozinha, eletrodomésticos, dentre outros, e foram realocados para o recém-construído Mercado da Cohab.

A iniciativa de criar um mercado para abrigar os feirantes foi vista de forma positiva tanto pelos trabalhadores como pela sociedade, mas também trouxe alguns transtornos. O espaço fornecido para o desenvolvimento da atividade, por exemplo, ainda é muito questionado e um dos itens de insatisfação.

Muitos feirantes foram transferidos para espaços aquém do antes possuído, prejudicando, consequentemente, o volume de vendas, bem como a acomodação dos produtos. Outros foram inviabilizados no exercício de suas atividades produtivas devido ao não recebimento do espaço prometido.

A ventilação no local também precisa ser revista. O precário acondicionamento acelera o apodrecimento dos produtos orgânicos, prejudicando o seu fornecimento qualitativo. O calor excessivo também afasta os clientes e torna o dia de trabalho mais difícil.

Os feirantes também reclamam do faturamento. A transferência para um novo local reduziu drasticamente as vendas, já que no antigo mercado, até mesmo pela logística do empreendimento, eles eram bastante conhecidos, facilitando, então, a comercialização com os clientes fiéis.

As informações são da Secom do Estado.

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