CPI

Senador pede agilidade em julgamento de ' pastor'

Senador Magno Malta pediu celeridade no processo de Pedro Paulo, suposto pastor da Assembleia da Amazônia, denunciado por abusar de quatro menores.

Roberta Gomes/ Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 13h09

SÃO LUÍS - O senador Magno Malta vai pedir celeridade no julgamento de Pedro Paulo Costa, suposto pastor da Assembleia da Amazônia, do município de Carutapera, denunciado pelo Ministério Público pelo abuso de quatro menores, integrantes da igreja. “Criança é como um frasco de veneno. Quem bebe sabe para onde está indo!", disse ele. O "pastor" foi o primeiro a ser ouvido na segunda parte dos trabalhos da CPI da Pedofilia, na tarde desta terça-feira (15).

As oitivas do caso do município de Carutapera começaram nessa segunda-feira (14), mas não havia a presença de Pedro Paulo Costa. Para falar hoje à CPI, o Grupo Tático Aéreo teve que buscá-lo no final da manhã de hoje. Em seu depoimento, Pedro Paulo Costa diz que nunca fez nada com as meninas e ainda acusa uma das vítimas de ter se envolvido com outros homens. "Ela não era mais moça. Eu vi muitas cenas dela. Ela foi morar com outro homem antes disso", argumentou o "pastor", mas não conseguiu justificar os fatos.

A avó da menina entrou na audiência da CPI da Pedofilia e repetiu o que havia contato ontem aos senadores, confirmando que a neta, em todas as vezes que foi perguntada sobre quem havia cometido o abuso, sempre disse que foi ele. O abuso sexual da garota aconteceu no dia 30 de outubro do ano passado. Pedro Paulo Costa foi preso em fevereiro deste ano, mas como o MP apresentou a denúncia depois do prazo oficial, ele foi solto no mês de julho.

Continuação do caso Viana

O professor de Matemática acusado de abusar das irmãs de 14 e 12 anos, João Batista Alves Silva, 58 anos, volta a ser ouvido neste momento na CPI da Pedofilia. O depoimento começa com acusações do professor ao namorado da mais velha. De acordo com João Batista, um tio das meninas teria encontrado o namorado tendo relações sexuais com a irmã mais nova.

Os nomes dos pais e das crianças foram omitidos para preservar a imagem e a integridade física dos mesmos.

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