Trabalhos acadêmicos defendidos em 2006 poderão concorrer ao prêmio

Atualizada em 27/03/2022 às 14h10

BRASÍLIA - A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) lança a segunda edição do Prêmio Capes de Teses e do Grande Prêmio Capes de Teses. Celso Furtado, Johanna Döbereiner e Lobo Carneiro são os cientistas escolhidos para dar nome aos títulos dos prêmios da edição 2007. A premiação corresponde às teses defendidas neste ano.

O Prêmio Capes de Teses foi criado em 2005 para distinguir as melhores teses de doutorado aprovadas nos cursos reconhecidos pelo MEC. “A primeira edição teve um resultado excelente. Mostrou que as teses são obras importantes e que é possível e desejável premiar as melhores”, diz o diretor de Avaliação da Capes, Renato Janine Ribeiro.

A premiação é concedida em cada uma das áreas do conhecimento da Capes. Os premiados nessa modalidade são automaticamente inscritos para o Grande Prêmio Capes de Teses, que seleciona três ganhadores, um de cada conjunto de grandes áreas.

O Grande Prêmio Capes de Teses Lobo Carneiro abrange o conjunto das grandes áreas de engenharias e ciências exatas e da terra.

O Grande Prêmio Capes de Teses Celso Furtado engloba o conjunto das grandes áreas de ciências humanas, lingüística, letras e artes e ciências sociais aplicadas e na área de ensino de ciências.

O Grande Prêmio Capes de Teses Johanna Döbereiner inclui o conjunto das grandes áreas de ciências biológicas, ciências da saúde e ciências agrárias. Um dos nomes mais prestigiados da pesquisa brasileira básica e aplicada, desenvolveu estudos sobre a fixação biológica do nitrogênio no solo.

Uma das maiores contribuições trazidas pelo prêmio foi a de estimular a leitura das teses concorrentes pelos programas de pós-graduação, o que levou ao aprimoramento interno de seus controles de qualidade.

De acordo com Janine Ribeiro, as mudanças na segunda edição foram duas. A primeira é o fim da restrição do número de teses inscritas por instituição de ensino superior. “Assim, uma universidade que tenha vários doutorados na mesma área do conhecimento poderá inscrever mais teses”, diz o diretor.

A segunda é relativa ao número de teses inscritas por área do conhecimento. “No ano passado, as áreas com menos de dez teses inscritas tinham de passar por uma comissão de premiação e, depois, por uma comissão de revisão. Como era a primeira edição do prêmio, a maior parte das áreas acabou tendo menos de dez teses inscritas”, comenta.

“Este ano, além de já haver indicações de uma demanda maior, baixamos a linha de corte para sete teses: somente quando o número de inscritos for menor do que sete é que haverá a comissão revisora”, explica Janine. As inscrições serão abertas em janeiro próximo, em data a ser anunciada.

Assessoria de Comunicação/MEC

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