SÃO LUÍS GONZAGA DO MARANHÃO - A Polícia Civil do Maranhão efetuou, nesta quinta-feira (29), a prisão de três suspeitos de participação no assassinato da transexual Natasha Nascimento, de 29 anos, que foi brutalmente agredida há pouco mais de um mês, enquanto voltava de uma festa no município de São Luís Gonzaga do Maranhão, a 209km de São Luís. Natasha faleceu no último sábado (24), após duas semanas de internação no Hospital Dr. Carlos Macieira, em São Luís.
Leia também:
Transexual, que foi agredida após voltar de festa, morre em São Luís
Parentes e amigos pedem Justiça após morte de transexual brutalmente espancada
Durante as buscas nas casas dos suspeitos, a Polícia Civil apreendeu aparelhos celulares e uma arma de fogo. Além de responder pelo assassinato de Natasha, um dos homens teve a prisão decretada em flagrante por posse irregular de arma de fogo. A Polícia Civil esclarece ainda que as investigações continuam com interrogatório dos detidos, apuração de informações e perícia de veículos, tendo com objetivo esclarecer totalmente o crime.
Entenda o caso
No final de setembro, Natasha Nascimento foi espancada por cinco pessoas enquanto passava por uma estrada que leva à BR-316, em São Luís Gonzaga do Maranhão. A vítima voltava de uma festa. Ela teve seis costelas quebradas, o maxilar descolado e várias fraturas pelo corpo.
Dois homens e três mulheres foram apontados como principais suspeitos. A mãe de Natasha, Delsina Nascimento, relatou que a filha sempre enfrentou desafios por conta da orientação sexual e que temia pela segurança da família.
Após o crime, a Comissão de Diversidade Sexual e de Gênero da Ordem dos Advogados do Brasil no Maranhão (OAB-MA), afirmou que estava acompanhando o caso e que ele pode ser enquadrado como crime de transfobia.
Saiba Mais
- Debatedoras defendem ala separada para mulheres trans em presídios
- Acusadas da morte da travesti Natasha Nascimento são julgadas nesta quarta em São Luís Gonzaga
- Adiado julgamento do caso Natasha, transexual espancada e morta no Maranhão
- Pandemia acentua insegurança alimentar para pessoas trans
- Artista lírica trans que cantava escondida diz: “a voz me moldou”
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.