SANTA LUZIA - A Polícia Civil concluiu as investigações sobre o assassinato da influenciadora digital Adriana Oliveira, registrado em Santa Luzia no dia 15 de março. Atirador, marido e sogro são apontados pela polícia como autores do crime. O inquérito será enviado ao Ministério Público, que decidirá se apresentará uma denúncia por feminicídio.
Durante as investigações, Valdiley Paixão Campos, que estava com a esposa Adriana no dia do crime, disse que reconheceu João Batista, o “Bruno Macumbeiro”, como o autor dos disparos. Com essa informação, Valdiley também é considerado indiciado, já que havia omitido informações importantes que poderiam ter ajudado a polícia.
De acordo com as investigações, em outra ocasião, antes do crime, Valdiley teve contato com o João Batista. Portanto, já o conhecia, mas, decidiu omitir a informação para atrapalhar o início das investigações.
Além deles, a polícia indiciou Antonio do Zico, sogro de Adriana, com base em áudios que indicavam que ela temia por sua segurança e por um depósito de dinheiro feito por ele a uma conta ligada a João Batista. A Polícia Civil afirma também que identificou o depósito de dinheiro, feito por Antonio, a uma conta ligada ao atirador, João Batista.
Prisão de acusado da execução
No dia 28 de março, a Polícia Civil do Maranhão prendeu João Batista dos Santos, de 55 anos de idade, conhecido como “Bruno Macumbeiro”, apontado como o executor do assassinato da influenciadora Adriana Oliveira. Ele seria o motociclista que aparece durante as imagens do momento do crime.
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João Batista foi preso na cidade de Paraibano, em cumprimento a um mandado de prisão em aberto por outro assassinato. Segundo a Polícia Civil do Maranhão, há também vários indícios de que o preso seja o autor da morte de Adriana.
Transferências bancárias e conversa entre acusados
De acordo com o secretário de Segurança Pública do Maranhão, delegado Maurício Martins, outros indícios que apontam para a participação de João Batista no crime são supostas transferências bancárias entre ele e o marido e sogro da vítima, além do registro de uma conversa telefônica entre os três.
“São transferências bancárias dos dois primeiros indivíduos que foram presos, um dia após o crime, para a conta de familiares do indivíduo que foi preso hoje. E, também, uma conversa telefônica que em certo momento eles preferiram parar a conversa, para manterem o diálogo de forma presencial, com medo assim de um suposto vazamento, de alguém ouvir aquela conversa. Então, esses são os principais pontos que nos levam a crer da participação desse indivíduo", destacou o delegado Maurício Martins.
O delegado aponta, ainda, que João Batista, que mora na cidade de Santa Inês, também é acusado de matar outras duas pessoas em Pedreiras, com características de pistolagem.
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