Investigação

Morte de vereador: crime pode ter sido por encomenda

Segundo o delegado Augusto Barros, o crime tem muitas características de execução.

Imirante.com, com informações da Mirante AM

Atualizada em 27/03/2022 às 11h43
(Reprodução TV Mirante.)

SÃO LUÍS – Na tarde desta segunda-feira, o delegado-geral da Polícia Civil do Maranhão, Augusto Barros, falou, em entrevista na rádio Mirante AM, sobre o andamento das investigações sobre a morte do vereador de Santa Luzia, Cicero Ferreira da Silva (PC do B), conhecido como Vavá. Cicero, que tinha 45 anos, foi assassinado a tiros no fim da tarde desse domingo (3), quando estava em frente à sua casa, no povoado Faisa, próximo ao município de Buriticupu.

Relembre o caso: Presidente da Câmara de Santa Luzia é assassinado com cinco tiros

Segundo o delegado Augusto Barros, as circunstâncias em que o crime aconteceu e outras informações de caráter pessoal, levam a crer que o crime não foi motivado por roubo ou algo parecido. Augusto Barros explicou que o crime tem muitas características de execução, pois foram cinco disparos desferidos contra a vítima, sem que tenha havido um conflito antes.

“Foi, provavelmente, um crime de encomenda, que acaba tendo característica mais comum de pistolagem como conhecemos. Todo o esforço que precisar ser desprendido para resolver esse caso será empregado. Nós temos algumas suspeitas, mas não podemos adiantar nada ainda. Temos duas linhas de investigações que tem razoabilidade e devem ser exploradas”, disse o delegado

Ainda de acordo com o delegado-geral, a polícia está empenhada em combater, impiedosamente, a prática de homicídio no Maranhão. Para Augusto Barros, na capital há uma taxa satisfatória de resolução de crimes complexos, mas, é preciso atingir melhores resultados em todo o Estado.

“Estamos fazendo uma capacitação intensa pra poder multiplicar bons investigadores de homicídios, delegados, escrivães e peritos criminais, para que a gente possa aumentar a taxa de elucidação”, afirmou o delegado.

Ouça a entrevista completa que o delegado deu na rádio Mirante AM, falando sobre o caso.

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