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Preso chefe de bando suspeito de mais de 16 assassinatos na região tocantina

Segundo a polícia, o criminoso foi localizado em Santa Luzia do Paruá, estava com uma pistola municiada e pretendia fugir para Sergipe.

Imirante.com

Atualizada em 16/06/2022 às 22h35
O chefe do bando criminoso foi preso em Santa Luzia do Paruá e pretendia fugir para Sergipe.
O chefe do bando criminoso foi preso em Santa Luzia do Paruá e pretendia fugir para Sergipe. (Foto: Divulgação)

SANTA LUZIA DO PARUÁ- Um homem, que é suspeito de comandar um grupo de extermínio na região tocantina, foi preso na noite de quarta-feira (15) durante mais uma etapa da Operação Thanatos da Polícia Civil. Segundo a polícia, esse bando criminoso teria sido responsável por mais de 16 assassinatos no Maranhão e o detido já foi condenado por homicídio pelo Poder Judiciário do Ceará.

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A polícia informou que vinha monitorando alguns dias os passos desse criminoso e a prisão ocorreu no decorrer da noite de quarta-feira. Ele foi abordado dentro de um caminhão, na BR-223, em Santa Luzia do Paruá, interior do Maranhão. 

O criminoso pretendia fugir para Sergipe. Em poder dele, foi apreendida uma pistola municiada. Ainda segundo a polícia, o detido usava documentos falsos e até mesmo chegou a adquirir bens e armas de fogo. Os policiais também efetuaram a prisão de mais duas pessoas pelo crime de favorecimento pessoal. 

Primeira fase

Um policial militar e um ex-funcionário da prefeitura de Açailândia foram presos durante a primeira fase da operação Thanatos, que ocorreu na terça-feira (14), nas cidades de Bom Jesus das Selvas, Bom Jardim, Açailândia e Imperatriz. 

De acordo com a polícia, eles fazem parte do bando chefiado pelo criminoso que foi preso em Santa Luzia do Paruá como ainda suspeitos do assassinato do funcionário público de Açailândia, Carlos Eduardo Lopes, o Paulista.

Também no decorrer da primeira fase desse cerco policial foram presas mais duas pessoas e houve apreensão de várias munições de calibres diversos, pistola, espingarda, veículos, facas, coldres, carregador de pistola, celulares, estojos, tabletes, documentos pessoais, carabina, notebook, pen drive, câmera e galões de combustível.

Mortes violentas

Segundo a polícia, Carlos Eduardo foi morto no dia 25 de outubro de 2020, na UPA de Açailândia. A vítima foi ao hospital, após sentir forte dor de cabeça. Enquanto, ela esperava pelo atendimento médico acabou sendo assassinado a tiros na cabeça. 

Carlos Eduardo trabalhava na Secretaria Municipal de Infraestrutura de Açailândia e morava na cidade de São Francisco do Brejão. O policial militar também é suspeito de um duplo homicídio, ocorrido no mês de fevereiro deste ano, em Bom Jesus das Selvas e as vítimas foram dois irmãos, identificados como Francisco Fábio e Júnior Ramos Silva. Eles foram encontrados mortos em uma estrada vicinal com marcas de tiros.


 

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