Condição análoga à de escravo

Homem é preso suspeito de explorar trabalhadores na construção do campus do IEMA de Santa Helena

A polícia recebeu denúncias de que os seis trabalhadores estavam em uma casa de barro sem alimentação suficiente, energia elétrica, água potável e com ausência de saneamento básico.

Imirante.com, com informações da Polícia Civil do Maranhão

Atualizada em 26/03/2022 às 18h49
A prisão foi realizada na cidade de Santa Helena.
A prisão foi realizada na cidade de Santa Helena. (Arte: Imirante.com)

SANTA HELENA – Um homem foi preso, na última quarta-feira (15), pelo crime de redução à condição análoga à de escravo contra cerca de seis trabalhadores. A prisão foi realizada na cidade de Santa Helena.

Leia também:

Banda de rock maranhense "Basttardz" lança videoclipe de música sobre trabalho escravo no Maranhão

Fiscalização resgata 15 trabalhadores mantidos em condições análogas a de escravidão

Trabalhadores mantidos em condições análogas a de escravidão são resgatados no Maranhão​

A Delegacia de Polícia de Santa Helena recebeu, denúncias anônimas relatando que alguns trabalhadores de uma empresa de construção estariam vivendo há, aproximadamente, um mês em uma casa de barro sem alimentação suficiente, energia elétrica, água potável e com ausência de saneamento básico.

Os seis trabalhadores estava trabalhando na construção do campus do IEMA de Santa Helena, porém sem nenhum vínculo trabalhista com a construtora.

Após tomar conhecimento do fato, uma equipe da delegacia descolou-se ao endereço informado e constatou a veracidade das informações e prendeu em flagrante delito o homem que seria o responsável pela contratação dos trabalhadores.

O preso foi encaminhado à delegacia para prestar mais esclarecimentos sobre o fato, sendo em seguida recambiado para uma unidade prisional da cidade de Pinheiro. Os trabalhadores foram acolhidos temporariamente por vizinhos que se compadeceram com a situação.

O que caracteriza o trabalho análogo à escravidão?

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.