Reféns

Índios liberam professoras e ficam com carro da Seduc

Eles solicitam melhorias na educação e contração de professores.

Diana Cardoso / Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h48
(Foto: João Rodrigues/ Imirante)

MONTES ALTOS - Índios da etnia Krikati, na Aldeia São José, em Montes Altos, liberaram na noite da última sexta-feira (14), a coordenadora da educação escolar indígena da regional de Imperatriz, Gildete Dutra, e a supervisora de São Luís, Aparecida Mesquita Costa.

Elas ficaram impedidas de sair da aldeia, como uma forma de cobrar do poder público a contratação de mais professores e melhorias na escola indígena.

O gestor regional de Educação, Agostinho Noleto, informou que fez um acordo com o cacique da aldeia para que as professoras fossem liberadas no mesmo dia do ocorrido, mas eles ficaram com o carro da Secretaria Estadual de Educação retido até que as reinvindicações fossem atendidas.

Ainda de acordo com gestor de Educação, uma liderança ficou de vir até em Imperatriz para negociar algumas demandas, mas até o momento não apareceu ninguém.

“Os índios fizeram várias reivindicações, mas no fim de governo não podemos atender todas, como a construção de escolas, contração de professores e até nomeação de diretora, existe toda uma burocracia”, justifica Agostinho Noleto.

A ida das professoras até aldeia era para a realização de um censo escolar das aldeias indígenas de Montes Altos e Amarante do Maranhão.

“As professoras vieram realizar um trabalho do censo escolar, nas aldeias de Montes Altos e em Amarante, mas com o ocorrido elas ficaram assustadas, e voltaram a São Luís para se recuperar”, explica o gestor regional de Educação.

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