Itaipava do Grajaú

Indígenas fazem equipe da Seduc refém em Itaipava de Grajaú

O grupo está sob poder dos indígenas da aldeia Sibirino.

Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h31

ITAIPAVA DO GRAJAÚ – Nessa quarta-feira (6), uma equipe da Secretária de Estada da Educação (Seduc), foi impedida de sair de uma aldeia em Itaipava do Grajaú, município que fica a cerca de 303 km de Imperatriz. Até o momento, o grupo, ainda, está sob poder dos indígenas da aldeia Sibirino.

De acordo com informações da Seduc, no último domingo (3), foram deslocadas 29 equipes para realizar a entrega de alimento em 283 escolas indígenas em cerca de 19 municípios. Essa é a segunda vez que técnicos são impedidos de sair de aldeias indígenas no município.

Nesse sentido, foi determinado a suspenção imediata dos serviços da Seduc na região e alunos de sete escolas vão ficar no prejuízo na alimentação escolar.

Além disso, está sendo tomada as providencias para que a equipe seja liberada, o mais rápido possível. As cestas de alimentação escolar são compostas por: carnes, frutas, legumes, entre outros.

Segue a nota da Seduc sobre o caso:

A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) informa que uma equipe, que fazia a entrega da alimentação escolar indígena na aldeia Sibirino, no município de Itaipava do Grajaú, foi impedida de deixar a aldeia na noite desta quarta-feira (6), e, até o momento, está mantida sob o poder dos indígenas. Em menos de um mês, essa é a segunda vez que técnicos da Seduc, no exercício de suas funções, são impedidos de desenvolverem suas atividades em prol da educação escolar indígena, nas aldeias.

A Seduc esclarece que, no último domingo (3), deslocou 29 equipes com a finalidade de realizar a entrega de gêneros alimentícios em 283 escolas indígenas, localizadas em 19 municípios.

Após a retenção coercitiva da equipe na aldeia Sibirino e ameaças de retenção de outra equipe que faria a entrega no município de Grajaú, a Secretaria determinou a suspensão imediata dos serviços nessa localidade, o que acarretará prejuízos na alimentação escolar de 385 alunos indígenas de sete escolas.

A Seduc reitera que as cestas de alimentação escolar indígena são compostas de gêneros alimentícios perecíveis, tais como: carnes, frutas, legumes, entre outros, e que a suspensão da entrega ocasionará a perda desses alimentos, além de prejuízos aos cofres públicos, tendo em vista que, com esta etapa de distribuição, que é a terceira realizada nesse ano, foram investidos cerca de R$ 1,1 milhão.

A Secretaria está tomando todas as providências junto aos órgãos competentes para a liberação, o mais breve possível, da equipe e esclarece que o Governo do Estado está em diálogo permanente com as lideranças indígenas, no sentido de assegurar os direitos e encaminhar melhorias para a educação escolar desses povos.

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