Guerra Urbana

Podcast: o "estado de natureza" e a formação dos grupos no crime organizado

O jornalista e pesquisador Nelson Melo apresenta o podcast Guerra Urbana.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h02
(Foto: divulgação)

SÃO LUÍS -Quando falamos sobre o crime organizado, a primeira ideia que vem à cabeça é facção criminosa. Obviamente, os dois conceitos estão intimamente ligados, sobretudo porque existe a definição que traduz o esquema como sendo uma associação de quatro ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas. No entanto, para além da realidade jurídica, existe a realidade antropológica, que abrange aspectos históricos, sociais, psicológicos e morais. Também poderíamos incluir questões filosóficas propriamente ditas.

No âmbito dessas questões filosóficas, podemos explorar a lockiana, que defende a ideia de que cada indivíduo é naturalmente livre. Conforme John Locke, a sociedade surge porque as pessoas percebem que no estado de natureza elas são vulneráveis e passíveis de ter seus direitos subjugados. Assim sendo, reconhecem o problema e se unem, estabelecendo uma autoridade contingente sobre si próprias para assegurar os direitos que lhes são naturais.


Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.