MARANHÃO - Mais de 63 mil quilombolas já receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19 no Maranhão. O trabalho de imunização dos povos e comunidades tradicionais quilombolas conta com o apoio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Força Estadual de Saúde (Fesma), da Superintendência de Epidemiologia e Controle de Doenças e da Superintendência de Atenção Primária. As equipes têm atuado em mais de 90 municípios maranhenses. Um total de 63.711 pessoas desse grupo prioritário já recebeu a primeira dose da vacina.
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“Estamos trabalhando de domingo a domingo prestando apoio institucional junto aos municípios, de forma a potencializar o processo de imunização contra a Covid-19. Assim, a vacinação desse público é de suma importância, uma vez que trata de uma medida eficaz para diminuir o contágio e a disseminação do vírus dentro das comunidades tradicionais”, disse a chefe do Departamento de Epidemiologia da SES, Mayrlan Avelar.
Até o momento, o Maranhão já recebeu 116 mil doses da vacina AstraZeneca para vacinar esse público-alvo. O objetivo nesta etapa é imunizar 63% da população quilombola do estado, de pessoas com idade a partir de 18 anos.
O Governo do Estado tem enviado profissionais da rede de saúde estadual para ajudar os municípios com o trabalho de imunização. Entre as equipes de apoio estão equipes da Força Estadual de Saúde do Maranhão (Fesma), com 50 profissionais, entre médicos, enfermeiros e outros profissionais de nível superior.
De acordo com a coordenadora da Fesma, Cheila Farias, o objetivo é acelerar a imunização. “Quando falamos em vacinação das comunidades quilombolas, sem dúvidas o acesso é um dos principais complicadores. Por essa razão, desde o início do enfrentamento da pandemia o Governo do Estado tem destacado profissionais da Força, no primeiro momento para a testagem, e, agora, para a imunização, pois sabemos que a vacina é esperança para todos”, afirmou.
Além dos profissionais da Força, a SES destinou mais 30 agentes da Superintendência de Atenção Primária em Saúde (SAPS); 20 servidores da Superintendência de Epidemiologia e Controle de Doenças (SECD); 12 profissionais da Escola de Saúde Pública (ESP-SES); e 601 aprovados em seletivo de contratação imediata, entre técnicos de enfermagem, digitadores e supervisores a fim de fortalecer a campanha de imunização nos municípios com população menor de 50 mil habitantes.
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