Imunização

No Maranhão, mais de 28 mil pessoas ainda não voltaram para tomar segunda dose da vacina contra Covid-19

Dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde, nessa terça-feira (13).

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h03
(Divulgação / Prefeitura de São Luís)

SÃO LUÍS – Um levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde mostra que no Maranhão, até essa terça-feira (13), 28.685 pessoas ainda não tinham retornado aos locais de vacinação para tomarem a segunda dose da vacina contra a Covid-19.

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Ainda de acordo com o Ministério da saúde, desse total, 28.665 são faltosos da segunda dose da Coronavac, vacina produzida pelo Instituto Butantan, e apenas 20 da Astrazeneca/Oxford.

Em todo o Brasil, é de 1,5 milhão o número de pessoas que não retornaram para tomar a segunda dose da vacina, segundo Ministério da Saúde. Informação foi divulgada nessa terça-feira, pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante um café da manhã com jornalistas, em Brasília.

Por meio de nota, o Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), informou ao Imirante.com que realiza o monitoramento da vacinação dos 217 municípios diariamente, entretanto, a execução da campanha de vacinação contra a Covid-19 é gerenciada pelas Secretarias Municipais de Saúde, responsáveis por administrar e monitorar as doses por ponto de vacinação e/ou Unidades de Saúde, a fim de garantir o esquema completo na população alvo.

Ainda em nota, a SES informou que orienta os municípios para realizarem ações de busca ativa, divulgação da nova fase da vacinação, bem como facilitar o acesso aos vacinados. As estratégias visam a diminuir o não comparecimento para a segunda dose da vacina na data agendada.

A SES também informou que todas as pessoas que estão sendo vacinadas, neste momento, de forma escalonada, deverão respeitar o intervalo entre as doses de acordo com o que é sinalizado no cartão de vacina quando os mesmos recebem a primeira dose (D1).

Por fim, a Secretaria informou que, até esta quarta-feira (14), 33.005 pessoas não compareceram à unidade de saúde para receber a segunda dose e devem procurar a sala de vacinação o mais breve possível para concluir o esquema vacinal.

Leia a nota da íntegra:

"A Secretaria de Estado da Saúde (SES) esclarece que realiza o monitoramento da vacinação dos 217 municípios diariamente, entretanto, a execução da campanha de vacinação contra a Covid-19 é gerenciada pelas Secretarias Municipais de Saúde, responsáveis por administrar e monitorar as doses por ponto de vacinação e/ou Unidades de Saúde, a fim de garantir o esquema completo na população alvo.

Deste modo, a SES orienta os municípios para estes realizarem ações de busca ativa, divulgação da nova fase da vacinação, bem como facilitar o acesso aos vacinados. As estratégias visam a diminuir o não comparecimento para a segunda dose da vacina na data agendada.

Todas as pessoas que estão sendo vacinadas, neste momento de forma escalonada, deverão respeitar o intervalo entre as doses de acordo com o que é sinalizado no cartão de vacina quando os mesmos recebem a primeira dose (D1).

Por fim, a Secretaria informa que, até o momento, 33.005 pessoas não compareceram à unidade de saúde para receber a segunda dose e devem procurar a sala de vacinação o mais breve possível para concluir o esquema vacinal."

Intervalos

Desde que começou a vacinação da população contra a Covid-19, duas vacinas são aplicadas no Brasil: a da farmacêutica CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo, e da farmacêutica AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, produzida pela Fundação Oswaldo Cruz, Fiocruz. No caso da CoronaVac, estudos apontam melhor eficiência quando a segunda dose é aplicada num intervalo de 21 a 28 dias. Já a vacina da AstraZeneca, deve ter a segunda dose aplicada em intervalo maior, três meses.

Vacinas

Sobre vacinas, Queiroga disse que falou na segunda-feira (12) com o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, e a previsão é manter o calendário de vacinação. “Quando a Fiocruz e o Instituto Butantan receberem mais matéria-prima para fabricarem vacinas, a situação vai melhorar ", garantiu. O ministro lembrou que o governo brasileiro investiu R$ 150 milhões no consórcio Covax Facility para receber vacinas e admitiu que esperava mais doses. "Temos buscado com o diálogo. Estou procurando diminuir a temperatura da fogueira para avançar", disse.

Ao falar da aprovação de imunizantes e medicamentos que possam ajudar no tratamento do novo coronavírus, Queiroga avaliou que a Anvisa tem feito o trabalho dela “de maneira apropriada". O ministro garantiu que o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que não vai faltar dinheiro para a saúde.

Coronavírus no Maranhão

De acordo com último boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (SES), divulgado na noite dessa terça-feira (13), o Maranhão tem 6.647 mortes e 251.676 casos confirmados da Covid-19. De acordo com a SES, foram contabilizados 46 óbitos e 808 pessoas infectadas pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas no Estado, sendo 114 na Grande Ilha de São Luís, 48 em Imperatriz e 646 nos demais municípios. A taxa de letalidade da Covid-19 no Maranhão, por sua vez, registrou alta e está em 2,64%.

O relatório da SES aponta que todos os 217 municípios do Maranhão já registraram casos confirmados de Covid-19. São Luís (35.581), Imperatriz (13.759), Balsas (7.936), Caxias (7.652), Santa Inês (6.290), Timon (5.754), Barra do Corda (4.850), Zé Doca (4.768), Açailândia (4.433) e Santa Luzia (4.195) são as dez cidades maranhenses com o maior número de pacientes infectados pelo novo coronavírus.

*Matéria atualizada às 10h19.

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