Chuva e buracos causam transtornos a motoristas e pedestres na Estrada de Ribamar

SÃO LUÍS – Aproximadamente R$ 280 milhões foi valor arrecadado com o Imposto sobre Veículos Automotores (IPVA), no ano de 2014, segundo dados da Secretaria da Fazenda do Maranhão. Caminhando por 10 minutos pela cidade de São Luís, nota-se a falta de zelo nas vias da capital maranhense e uma pergunta vem à mente, como é empregado o dinheiro recolhido? E os problemas são muitos. Buracos que mais parecem crateras, bueiros sem tampas em avenidas importantes, falta de sinalização, entre outros problemas, dificultam a vida de quem trafega pelas avenidas da cidade, causando prejuízos e em algumas situações, até a perda do veículo.

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Nos últimos meses, a situação calamitosa da Estrada de Ribamar, que liga São Luís, aos municípios de Paço do Lumiar e São José de Ribamar, tem sido mostrada por vários veículos de comunicação, mas nada foi feito até agora. A reportagem do Imirante.com foi ao local, para mostrar a situação que se encontra a rodovia. Devido aos buracos em um trecho, um imenso engarrafamento é formado todos os dias. Na tarde desta sexta-feira (22), devido a um temporal que atingiu a cidade, a situação ficou ainda pior. Motoristas, motociclistas e pedestres passaram por uma verdadeira provação, para chegar ao seu destino.

A água da chuva formou um lago, dificultando a visualização dos buracos. Foi preciso cuidado para poder atravessar, sem ficar pelo caminho.

Para quem precisa passar pelo local, só resta reclamar.“É um verdadeiro sacrifício passar por aqui. Pelo amor de Deus! Me indigna, a falta de responsabilidade do poder público. Passo aqui diariamente e todo dia é esse sufoco. Todos os dias tenho prejuízo, vai embora pneu, suspensão”, disse o aposentado Osvaldo Nogueira, de 56 anos.

“Está uma situação critica. A gente paga um imposto caro, para na hora estar desse jeito. Cadê os representantes da gente? Já tive muitos prejuízos, já estou cansado disso, e ninguém faz nada para mudar, relatou o motociclista Raimundo Nonato Lima Amaral”, de 24 anos.

“Sempre quando chove é isso. é buraco que não acaba mais. A gente paga imposto para viver essa situação. É inacreditável”, disse o vidraceiro Jobs Oliveira Silva, de 35 anos.

A reportagem do Imirante.com entrou em contato com a Secretaria de Infraestrutura do Estado, mas até a publicação desta matéria não respondeu nenhum posicionamento.

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