São João do Paraíso

Mandados de prisão devem ser cumpridos ainda esta semana

PF e CGU vão analisar nos próximos dias os documentos apreendidos na Operação Usura.

TV Mirante

Atualizada em 27/03/2022 às 12h38

IMPERATRIZ - A Polícia Federal e a Controladoria Geral da União vão analisar nos próximos dias os documentos apreendidos ontem (11), durante a Operação Usura, na Prefeitura de São João do Paraíso, a 764 quilômetros de São Luís, no Sudoeste do Estado. Todos os mandados de prisão contra os suspeitos de desviar recursos federais no Maranhão deverão ser cumpridos ainda esta semana.

O desvio de recursos que deveriam ser aplicados em saúde, educação, transporte e infraestrutura prejudicam diretamente a população. São João do Paraíso não foge a essa regra. Os repórteres da TV Mirante mostram que a irresponsabilidade administrativa deixa famílias pobres sem medicamentos, crianças sem escola e a cidade abandonada.

A instabilidade política em São João do Paraíso é refletida na deficiência de serviços básicos que, por lei, devem ser oferecidos pelo município. Na saúde, o caos é visível pela estrutura do único hospital da cidade. O prédio é mal iluminado, nas enfermarias faltam leitos e, os que existem, não estão completos.

A farmácia do hospital, que deveria fornecer medicamentos a quem é internado ou submetido a consultas está com prateleiras, praticamente, vazias. O transporte dos doentes não é oferecido. O município tem apenas uma ambulância, que está quebrada. Segundo a agente de saúde, Maria Sousa Cabral, faltam médicos também e, em alguns casos, outras pessoas fazem o trabalho destes profissionais.

Por causa de desvios de verbas da saúde e educação, o prefeito do município, Raimundo Galdino Leite, e o ex-prefeito da cidade José Alves estão sendo indiciados pela Polícia Federal e pela Controladoria Geral da União.

Segundo a polícia, nos últimos cinco anos, mais de R$ 5 milhões em verbas públicas foram desviados dos cofres da prefeitura.

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