Economia

Empresas demonstram interesse em atuar no Tegram

Projeto deverá entrar em atividade em 2013, com capacidade de movimentar 10 mi de toneladas/ano.

Cíntia Machado/ Emap

Atualizada em 27/03/2022 às 12h40

SÃO LUÍS - A direção da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) teve uma série de reuniões em São Paulo, na semana passada, com os principais players ligados ao agronegócio nacional e internacional, como traders e prestadores de serviços logísticos e de armazenagem. O maior interesse das empresas é saber o status do projeto do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), que em plena atividade mudará o eixo das exportações do país pelo Porto do Itaqui.

Os empresários tiveram reuniões com o presidente da Emap, Luiz Carlos Fossati; o diretor de Planejamento e Desenvolvimento, Daniel Vinent; e a gerente de Arrendamentos, Ellen Brissac, durante a 17ª edição da Intermodal South America, que reuniu mais de 45 mil pessoas durante três dias em São Paulo.

“Obtivemos muitas informações, também, com fabricantes de equipamentos. Esses dados serão bastante úteis na formulação do orçamento da estrutura do Tegram”, explicou Ellen Brissac, acrescentando que o empresariado demonstrou muita expectativa em relação ao projeto Tegram. Com previsão para entrar em funcionamento em 2013, o Terminal de Grãos terá capacidade estática de armazenamento de 500 mil toneladas (base soja) e movimentação final de 10 milhões de toneladas/ano.

As empresas expositoras e visitantes também demonstraram interesse em implantar novos negócios utilizando a infraestrutura do Itaqui, como operações com granéis líquidos e cargas em contêineres. “A procura por operadores portuários do Itaqui também foi grande”, frisou Ellen.

Este ano, seis empresas que operam no Itaqui participaram da maior feira de transporte e logística das Américas juntamente com a Emap: Juliana Transportes, NSSX, COPI, Brazil Marítima, Pedreiras Transportes e Granel Química.

“Viemos à feira em busca de novos negócios e esse objetivo foi alcançado”, explicou o gerente da NSSX, Alfredo Souza. “A nossa expectativa inicial era ter contato com várias empresas do setor logístico, conhecer novas tendências em todos os modais e prospectar novos clientes”, resumiu Claudemir Garcia, coordenador comercial da Companhia Operadora Portuária do Itaqui (Copi).

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