Na região do Gurupi

Trabalhadores rurais bloqueiam BR-316 em protesto contra a grilagem de terras

Eles afirmam que estão sendo ameaçados por pistoleiros, a mando de fazendeiros, e pedem ajuda às autoridades.

Imirante.com, com informações da TV Mirante

Atualizada em 16/11/2023 às 18h11
O protesto começou na MA–206, que liga a BR-316 ao litoral norte do Maranhão, perto da divisa com o estado do Pará.
O protesto começou na MA–206, que liga a BR-316 ao litoral norte do Maranhão, perto da divisa com o estado do Pará. (Foto: Divulgação/PRF)

JUNCO DO MARANHÃO - Na manhã desta quinta-feira (16) um trecho da BR-316, no município de Junco do Maranhão, foi bloqueada por integrantes da União das Comunidades em Luta (UCL). Os trabalhadores rurais protestam contra a grilagem de terras na região do Gurupi.

O protesto começou na MA–206, que liga a BR-316 ao litoral norte do Maranhão, perto da divisa com o estado do Pará.

Leia também:

Polícia Civil investiga esquema de grilagem envolvendo fazendeiro no Maranhão

Polícia Civil investiga esquema de grilagem envolvendo fazendeiro no Maranhão

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a rodovia federal encontra-se interditada nos dois sentidos, com engarrafamento de aproximadamente 10 km.

Além de reivindicarem o fim das grilagens de terras na região, os membros da UCL pedem a determinação imediata da manutenção de posse para os camponeses da gleba campina, bem como o cancelamento imediato da certificação de georreferenciamento dos grilos de Nestor Osvaldo Fingir e Fazenda Nazaré.

Os trabalhadores rurais afirmam que estão sendo ameaçados por pistoleiros, a mando de fazendeiros, e pedem ajuda às autoridades para resolver o conflito na região.

A PRF está no local acompanhando o protesto e tentando negociar a liberação da via.

Por meio de nota, o Instituto de Colonização e Terras do Maranhão (Iterma), órgão ligado ao governo do estado, a comunidade Vilela fica na Gleba campina, onde existe uma disputa judicial. Esse processo está em fase de análise de pedido de cancelamento de matrícula, formulado pelo Ministério Público.

A Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop) também se manifestou, afirmando que acompanha essa situação sempre encaminhando as ocorrências para a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA).

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.