Motorista preso com mandados em aberto

Dono da empresa Monte Hebron se diz surpreso com prisão de motorista

Edson Santos foi preso com cinco mandados de prisão em aberto.

João Rodrigues/ Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h27

IMPERATRIZ - O empresário Dênis Policarpo, proprietário da empresa de ônibus Monte Hebron, disse nesta terça-feira (6), que recebeu com surpresa a notícia sobre a prisão do motorista Edson Santos Bezerra, nessa segunda-feira (5) pela Polícia Rodoviária Federal com cinco mandados de prisão em aberto. A empresa colocou um advogado para acompanhar o caso.

 O empresário Dênis Policarpo disse que motorista Edson tinha CNH e é bom funcionário. (Foto: João Rodrigues/ Imirante Imperatriz)
O empresário Dênis Policarpo disse que motorista Edson tinha CNH e é bom funcionário. (Foto: João Rodrigues/ Imirante Imperatriz)

Dênis Policarpo disse que Edson Santos possui Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para a categoria exigida e é um bom funcionário.

“Foi com estranheza que a gente recebeu esta notícia, logo porque o Edson é um funcionário exemplar dentro da empresa. Ele vai fazer dois anos na empresa e é um cara que sempre ficou à disposição da empresa e com relação a essas acusações cabe a justiça investigar, e se tiver alguma coisa, ele deve ele deve pagar”, disse.

O empresário adiantou que a empresa disponibilizou um advogado para o funcionário e apurar o que realmente aconteceu.

 Fotocópia da Carteira Nacional de Habilitação do motorista Edson Santos Bezerra foi apresentada pela empresa. (Foto: Reprodução/)
Fotocópia da Carteira Nacional de Habilitação do motorista Edson Santos Bezerra foi apresentada pela empresa. (Foto: Reprodução/)

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Dênis disse que a família de Edson informou que em 2012 ele perdeu os documentos no Estado de Macapá e há suspeitas de que os mandados de prisão estejam ligados a esse acontecimento.

“Ele perdeu os documentos em 2012 ou 2013 e poderiam estar usando o nome dele em outro Estado e fazendo algum tipo de delito, como ele está sendo acusado como estelionatário, falsidade ideológica, enfim”, destacou. O executivo destacou que existe uma lei federal de 1995 que proíbe as empresas de cobrarem alguns tipos de documentos, entre eles, antecedentes criminais, o que inviabiliza a empresa de ter conhecimento sobre a vida pregressa do funcionário que é tido como um bom colaborador.

Irregularidades no ônibus

O empresário, também, explicou sobre a apreensão do ônibus em razão de irregularidades no ônibus como pneus carecas, o tacógrafo vencido e um “trincado” no para-brisa.

 O ônibus da empresa Monte Hebron encontra-se apreendido no pátio da Delegacia da Polícia Rodoviária Federal.(Foto: Divulgação/ WhatsApp/)
O ônibus da empresa Monte Hebron encontra-se apreendido no pátio da Delegacia da Polícia Rodoviária Federal.(Foto: Divulgação/ WhatsApp/)

“Os passageiros vinham de Amarante, o veículo que eles vinham deu um problema mecânico, foi acionado o socorro na empresa e no momento só tinha aquele veículo para fazer esse socorro”, justificou, acrescentando que os passageiros iriam desembarcar no terminal rodoviário. Ele admitiu que o tacógrafo não estava aferido pelo Inmetro e os dois pneus traseiros estavam carecas e um dos para-brisas estava trincado.

“Esse veículo não estava em operação. Ele estava, justamente, na garagem para ter uma revisão preventiva e algumas correções que estariam impossibilitando ele de operar”, completou.

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