IMPERATRIZ - O empresário Dênis Policarpo, proprietário da empresa de ônibus Monte Hebron, disse nesta terça-feira (6), que recebeu com surpresa a notícia sobre a prisão do motorista Edson Santos Bezerra, nessa segunda-feira (5) pela Polícia Rodoviária Federal com cinco mandados de prisão em aberto. A empresa colocou um advogado para acompanhar o caso.
Dênis Policarpo disse que Edson Santos possui Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para a categoria exigida e é um bom funcionário.
“Foi com estranheza que a gente recebeu esta notícia, logo porque o Edson é um funcionário exemplar dentro da empresa. Ele vai fazer dois anos na empresa e é um cara que sempre ficou à disposição da empresa e com relação a essas acusações cabe a justiça investigar, e se tiver alguma coisa, ele deve ele deve pagar”, disse.
O empresário adiantou que a empresa disponibilizou um advogado para o funcionário e apurar o que realmente aconteceu.
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Dênis disse que a família de Edson informou que em 2012 ele perdeu os documentos no Estado de Macapá e há suspeitas de que os mandados de prisão estejam ligados a esse acontecimento.
“Ele perdeu os documentos em 2012 ou 2013 e poderiam estar usando o nome dele em outro Estado e fazendo algum tipo de delito, como ele está sendo acusado como estelionatário, falsidade ideológica, enfim”, destacou. O executivo destacou que existe uma lei federal de 1995 que proíbe as empresas de cobrarem alguns tipos de documentos, entre eles, antecedentes criminais, o que inviabiliza a empresa de ter conhecimento sobre a vida pregressa do funcionário que é tido como um bom colaborador.
Irregularidades no ônibus
O empresário, também, explicou sobre a apreensão do ônibus em razão de irregularidades no ônibus como pneus carecas, o tacógrafo vencido e um “trincado” no para-brisa.
“Os passageiros vinham de Amarante, o veículo que eles vinham deu um problema mecânico, foi acionado o socorro na empresa e no momento só tinha aquele veículo para fazer esse socorro”, justificou, acrescentando que os passageiros iriam desembarcar no terminal rodoviário. Ele admitiu que o tacógrafo não estava aferido pelo Inmetro e os dois pneus traseiros estavam carecas e um dos para-brisas estava trincado.
“Esse veículo não estava em operação. Ele estava, justamente, na garagem para ter uma revisão preventiva e algumas correções que estariam impossibilitando ele de operar”, completou.
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