Sono

Imperatrizenses dormem mal devido os meios tecnológicos, diz pesquisa

Cerca de 46,7% pessoas têm noites mal dormidas.

Imirante Imperatriz, com informações da Assessoria.

Atualizada em 27/03/2022 às 11h39
Cerca de 46,7% pessoas têm noites mal dormidas, em Imperatriz.
Cerca de 46,7% pessoas têm noites mal dormidas, em Imperatriz. (Foto: Reprodução)

IMPERATRIZ - As pessoas que ficam muito tempo acessando as redes sociais podem ter a qualidade do sono comprometida. Mas o que tem deixado à população imperatrizense acordada? Acertou quem apostou na TV e/ou itens tecnológicos como principal responsável.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo professor de uma faculdade particular de Imperatriz, Ronilson Sousa, quase metade, 46,7%, das pessoas informaram que a principal causa de noites mal dormidas está diretamente ligada à distração com a TV e itens tecnológicos, sendo o principal vilão o uso de celular ou computador.

”A Philips fez uma pesquisa intitulado “Sleep: A Global Perspective”, onde aponta que mais de metade das pessoas admite que suas noites de sono poderiam ser melhores. E concluíram o que mais atrapalham as noites de sono são problemas relacionados com a economia de seus países. Então, partiu o interesse de fazer uma pesquisa se os imperatrizeses têm problemas com o sono”, explica o professor como surgiu a ideia de realizar o trabalho.

“Mais de 50% dos imperatrizeses consideram que a suas noites de sono poderiam ser melhores, e a principal causa das noites mal dormidas estão relacionadas com distrações a itens tecnológicos, TV, smartphones, computadores e notebooks”, aponta com base na pesquisa o professor.

A pesquisa foi realizada com mais de 100 pessoas através de uma rede social, o Facebook com justifica o pesquisador. “Foi restrita apenas para pessoas residentes em Imperatriz, mais de 100 pessoas foram ouvidas, no período de três dias, aproximadamente”, diz Ronilson Sousa.

A estudante Ana Caroline de Oliveira, de 21 anos, confessa que fica muito tempo utilizando os meios tecnológicos, principalmente o aparelho celular.

“Acho que fico conectada quase 24 horas, porque até quando estou dormindo, estou conectada. A gente fica meio que refém da tecnologia. Eu, por exemplo, não consigo ficar nem meio dia sem o celular, é como ficar despida, faltando um pedaço!”, diz.

A jovem reconhece ainda, que o ‘vício’ atrapalha sim, no sono e até na vida pessoal. “Atrapalha não só o sono, mas tudo. Inclusive o namoro, que acabou por causa disso. Muitas vezes eu tento dormir às 22h e acabo indo dormir meia noite, 1h da manhã, sem falar nas vezes em que acordo para olhar o celular durante a noite”, diz Ana Carolina.

Dados

A pesquisa revelou, ainda, comparativamente à pesquisa em outros países, que em Imperatriz, 34,3% da população pesquisada considera ter noites perfeitas de descanso. Na contramão, mais da metade das pessoas pesquisadas revela que suas noites de sono poderiam ser melhores, mas apenas 13,5% procuram melhores maneiras para que isso ocorra e apenas 1,5% informaram receber acompanhamento médico para dormir melhor.

Outro fator que tem tirado o sono das pessoas é o trabalho. O estresse do dia contamina o momento de descanso de mais de 18% dos participantes da pesquisa, que está diretamente ligado também com as preocupações financeiras e problemas econômicos que são responsáveis pelas dificuldades de dormir de 10,5% dos entrevistados.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.