IMPERATRIZ – Irani Vieira Ferreira da Rocha, de 57 anos, sentou no banco dos réus por volta de 11h. Após serem ouvidas todas as testemunhas de acusação, de defesa e testemunhas de juizo, a ré foi interrogada pelo Ministério Público, representado pela promotora Uiuara Medeiros, e pelo juiz Flávio Roberto Ribeiro Soares.
Por volta das 18h começou os debates entre defesa, representada pela advogada Maria Helena, e acusação, com previsão de mais de uma hora e meia de duração. Após essa etapa, será concedido mais tempo, se solicitado, para réplica e tréplica
Geralmente, nos julgamentos pelo Tribunal do Júri, os promotores de Justiça se utilizam da réplica para contestar os argumentos produzidos pela defesa em favor do seu constituinte. Por sua vez, a defesa técnica, na maioria das vezes, deixa de utilizar todas as teses fáticas que tem em mãos para utilizá-las numa eventual tréplica.
O resultado do julgamento, após réplica e tréplica, está previsto para depois das 23h desta terça-feira (18).
Atraso
O julgamento no Forúm Henrique de La Rocque, começou com mais de três horad de atraso porque o advogado de defesa da enfermeira constituído no processo, Antônio Guerreiro Neto, foi intimado, mas não compareceu.
De última hora, Helena Amorim e Argentino Pereira foram nomeados pelo juiz. O advogado Argentino atuou no julgamento de Gilvan Varão, condenado como autor dos tiros que mataram o advogado Valdeci, mas a ré recusou a defesa dele.
O caso
A enfermeira Irani Vieira da Rocha é acusada de mandar matar o ex-marido Valdecy Ferreira Rocha. O crime aconteceu no dia 30 novembro de 2005, por volta das 17h, em frente à Prefeitura de Imperatriz.
O advogado Alexandre Lemos, que também é réu no caso, acusado de planejar o crime com Irani, teve o processo desmembrado e ainda não foi julgado.
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