Educação

Projeto propõe melhorar higiene das feiras de ITZ

O projeto está em fase de desenvolvimento e, ao final, será feita uma análise dos resultados obtidos.

Imirante Imperatriz, com informações da assessoria.

Atualizada em 27/03/2022 às 11h48

IMPERATRIZ – Um projeto desenvolvido pela professora Virlane Hunaldo, em parceria com bolsistas e voluntárias da UFMA, propõe diagnosticar e melhorar as condições higiênicas e sanitárias das feiras livres de Imperatriz.

A pesquisa do projeto “Condições higiênico-sanitárias de feiras livres localizadas em Imperatriz”, consiste na avaliação da procedência dos produtos, verduras, hortaliças e frutas, como é a higienização desses alimentos antes da venda e se eles chegam às bancas com pouco prazo de prateleira.

Os três conceitos utilizados para avaliar as condições dos estabelecimentos, baseados na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC), classificam os estabelecimentos em "Bom", "Regular" e "Ruim". De acordo com a pesquisadora do projeto, Aline Ramos, o cenário preocupa.

"Nenhuma das três feiras livres analisadas e nenhuma das barracas individuais pesquisadas atendeu ao menos 50% dos itens, como usar jaleco, as unhas estarem cortadas e os vendedores estarem sem adornos, como brincos e anéis”, lamenta a pesquisadora. Ela ainda conta que para atingir o conceito "regular", é necessário atender, no mínimo, 50% do que exige a legislação da Agência de Vigiância Sanitária (Anvisa).

Além de avaliar as condições higiênico-sanitárias das feiras, foram feitos, também, questionários com feirantes e consumidores. A pesquisa mostrou que eles entendem que as condições das feiras precisam ser melhoradas.

Segundo a professora Virlane, a próxima etapa trará ações corretivas, no sentido de conscientizar e educar feirantes e consumidores, quanto à comercialização e consumo de vegetais de qualidade, evitando, assim, o risco de doenças devido ao consumo destes produtos.

"Este projeto é de extrema importância para a população de Imperatriz, que tem o hábito de comprar vegetais em feiras livres, principalmente por acharem as frutas e hortaliças mais frescas, o local mais conveniente e os preços mais atrativos", relata a professora.

Uma cartilha educativa sobre boas práticas será distribuída aos feirantes e haverá a realização de uma ação nas feiras, com cartazes sobre lavagem de mãos, higienização de frutas, importância da portabilidade da água, cuidados com o manuseio dos vegetais, entre outros.

Segundo a professora orientadora da pesquisa, posteriormente, será realizada uma palestra com os feirantes. A aplicação dos questionários e a avaliação das feiras serão realizadas novamente, após as ações de conscientização, para avaliação dos resultados práticos.

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