Inclusão Digital

ITZ: projeto oferece assistência didática por meio das mídias digitais

O projeto é desenvolvido pelo IFMA, campus de Imperatriz, e foi selecionado no Programa de Extensão do MEC.

Imirante Imperatriz, com informações da assessoria.

Atualizada em 27/03/2022 às 11h52
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IMPERATRIZ – Intitulado “Inclusão Digital - Assistência didática na educação básica e inclusiva através das mídias digitais”, o projeto veio da certeza do potencial que as ferramentas digitais têm a contribuir para a educação, segundo o professor do Instituo Federal do Maranhão (IFMA), campus Imperatriz, e autor do projeto, Anderson Casanova.

Ainda de acordo com o professor, apesar dos vários instrumentos que as escolas públicas dispõem, ainda é um entrave a falta de conhecimento por parte dos docentes.

“Sabemos que a utilização das mídias digitais no processo de ensino e aprendizagem traz muitos benefícios ao desenvolvimento intelectual, portanto este projeto tende a difundir o conhecimento básico para a utilização das ferramentas que a escola possui”, ressalta.

O objetivo é apoiar, desenvolver, ensinar e programar conteúdos digitais voltados ao ensino fundamental da rede pública de educação para o desenvolvimento cognitivo e racional na área de Ciências Naturais e Exatas.

“Desta forma podemos estabelecer relações entre o conhecimento prévio dos discentes e docentes do município e nos remeter a recriar um novo material de aprendizagem inclusivo na medida em que podemos democratizar e ter acesso a diversos saberes”, explica Anderson.

Ao justificar a proposta, o professor relata que o ponto mais relevante levantado no Maranhão mostra que muitas escolas municipais estão recebendo nos laboratórios de informática o Sistema Linux e internet, por meio do Proinfo, programa educacional do MEC com o objetivo de promover o uso pedagógico da informática na rede pública de educação.

“O problema é que poucas escolas utilizam a sala para auxílio da didática com os alunos, e as que utilizam não exercem de forma eficiente. Ainda há docentes que não tem conhecimento de como fazer uma pesquisa para incrementar suas aulas com vídeos, slides, quiz (jogos) e outros ou como interagir com o sistema operacional”, observa.

Segundo Anderson, é perceptível a presença em sala de aula de coordenadores ou professores que ainda tem medo do computador por falta de informação. Por isso, a projeto busca acrescentar soluções didáticas, sugerindo métodos de mídias inclusivas digitais para mudar a atual realidade.

O projeto foi selecionado no Programa de Extensão Universitária do Ministério da Educação (Proext 2015).

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