IMPERATRIZ - Após a proibição da venda de bebida alcoólica nas margens das lagoas na Beira-Rio e o reforço do cumprimento da Lei, que permite o funcionamento de bares e casas noturnas até às 3h, vendedores ambulantes, donos de casas noturnas e classes sindicais garantem que um protesto será realizado no início de abril para que o poder público dê uma solução às reinvindicações das classes.
De acordo com o empresário Samir Sabbag, uma audiência pública será realizada no dia 15 de abril, na Câmara Municipal de Imperatriz, para discutir sobre as problemáticas e, se não houver um entendimento entre as parte, um protesto será realizado.
“Vamos lutar pela Beira-rio! Imperatriz tem pouca opção de lazer e ainda tiram o pouco que resta.
” Disse. E reflete sobre o fluxo de pessoas em horários noturnos “Se observar a Beira-rio após as 23h, percebe-se que não há mais aquele fluxo de pessoas que tinha e isso prejudicou todos nós”, refletiu.
A vendedora ambulante, Marlene Bento dos Santos, que vende há nove anos no local, reforçou o anúncio do protesto e relatou que a proibição só trouxe prejuízos para quem trabalha nas orlas.
“Estamos apelando para ver se temos condições de pagar as contas, porque não há mais ninguém aqui. Depois dessa lei, até já começou assaltos, a avenida está ficando feia assim. Em Imperatriz, para quem trabalha, está difícil. Se até o dia 10 nada for feito, faremos uma manifestação”, ressalta.
Ação
No dia sete deste mês, em cumprimento da ação determinada pelo Ministério Público, a Defesa Civil notificou vendedores ambulantes sobre a proibição do consumo e venda de bebida alcoólica, e a Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) intensificou as fiscalizações para proibir o estacionamento de carros nas orlas da Beira-rio.
A ação foi contestada com um protesto pacífico logo após a ação, por parte dos vendedores ambulantes do local, que relataram em cartazes sobre os problemas gerados.
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