IMPERATRIZ - Foi realizada na manhã deste domingo (9), em algumas comunidades a abertura da Campanha da Fraternidade (CF) 2014, que tem como tema “Fraternidade e o Tráfico Humano”. O evento segue com uma programação variada durante todo o dia de hoje, nas comunidades da Diocese de Imperatiz, e pretende reunir muitos fiéis.
Segundo o assessor especial da CF na diocese, o padre Antonio José Sousa Carvalho a abertura será nas várias paróquias diocesanas e em horários diferentes. "Na Igreja Menino Jesus, vai ser às 8h; na Igreja de Fátima, às 17h; na paróquia de Santa Inês, será às 18h e em Açailândia, também, às 18h, e assim sucessivamente em todas as paróquias diocesanas de Imperatriz", informou o padre.
Na Catedral de Fátima a cerimônia terá a participação do bispo da Diocese de Imperatriz, Dom Gilberto Pastana, que celebrará a santa missa ás 17h.
De acordo com o bispo de Imperatriz, o objetivo da campanha deste ano é de conscientizar a sociedade sobre a insensatez do tráfico de pessoas e sobre a sua realidade. Conforme a CNBB, o problema é difícil de ser enfrentado por causa do preconceito e do medo das vítimas, fazendo com que poucas pessoas denunciem os fatos do tráfico.
“Que desapareça de nós tudo aquilo que impede a vida, que marginaliza a vida. O ser humano não foi feito para ser marginalizado, o ser humano tem uma dignidade humana e divina, por isso é preciso conscientizar, é preciso respeitar, é preciso trabalhar pela liberdade de todo ser humano e de toda a vida. Nós querermos criar um sociedade fraterna, um mundo fraterno”, disse o bispo dom Gilberto Pastana.
Situação Alarmante
A situação do tráfico humano no país e no mundo é alarmante. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) atenta para o aumento de vítimas do tráfico humano, do trabalho forçado e do tráfico para a exploração sexual.
De acordo como site da Organização das Nações Unidas (ONU), no Brasil, o tráfico de pessoas faz cerca de 2,5 milhões de vítimas por ano, incluindo homens, mulheres e crianças, mas principalmente pessoas vulneráveis e carentes – psicologicamente e de recursos. O lema adotado pela igreja é “É para liberdade, que Cristo nos libertou”.
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