IMPERATRIZ - Deputados da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Maranhão estiveram em Porto Franco e Campestre, para ouvir pessoas em depoimento e tentar esclarecer a morte de Tamires Pereira Vargas, depois de ser presa por desacato à autoridade.
Veja, ao lado, na reportagem de Gil Santos e Macedo Neto.
Todos os depoimentos em Porto Franco e Campestre confirmam o laudo do Instituto de Criminalística (Icrim), de que Tamires teria cometido suicídio. Mas, segundo a comissão, a morte de Tamires ainda tem muitos detalhes a esclarecer.
Sete deputados vieram a Porto Franco, três deles integram a Comissão de Direitos Humanos. Na delegacia de polícia, os deputados conversaram com os presos que viram Tamires Pereira Vargas momentos antes dela morrer. Os presos confirmaram a versão de suicídio, mas disseram que ela chorava muito e reclamava de muita dor quando chegou à delegacia.
Na Câmara Municipal de Porto Franco os deputados ouviram as autoridades policiais envolvidas no caso O delegado Joaquim Farias disse que não chegou a ver Tamires viva. Estava dormindo quando foi avisado pelo carcereiro que a jovem havia cometido suicídio e que tomou todas as providências legais.
O delegado que investiga o caso garantiu que os laudos do Instituto Médico Legal (IML) e do Icrim, além dos depoimentos ouvidos até agora esclarecem que houve suicídio e que Tamires não teria sido espancada antes de morrer.
Os deputados, também, ouviram os policiais que fizeram a condução de Tamires que negaram ter praticado algum tipo de violência física. O carcereiro Luís Magno reafirmou que levou Tamires para a cela e que ela teria usado uma corda esquecida por um preso para se enforcar. Durante a audiência os deputados apontaram várias contradições entre os depoimentos e os laudos periciais. O médico legista que fez o exame cadavérico disse que todas as análises indicam morte por enforcamento sem o uso de violência sexual.
A comissão deve ouvir outros depoimentos antes de emitir um relatório e considera o caso ainda não esclarecido.
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