Julgamento

Justiça condena a 12 anos de prisão suspeito de matar a companheira e após ir até a igreja em Codó

A vítima foi morta a tiros dento de casa, no mês de novembro de 2018 e sendo preso em flagrante o suspeito.

Imirante.com; com informações do CGJ-MA

O suspeito de feminciídio em Codó foi condenado a 12 anos de prisão.
O suspeito de feminciídio em Codó foi condenado a 12 anos de prisão. (Foto: Divulgação)

CODÓ -  O Poder Judiciário condenou Jhonata Mourão da Silva a 12 amos de prisão pelo assassinato da própria companheira, identificada como Lília Rafaela Santos da Silva. De acordo com a Polícia Civil, ele teria matado a tiros de espingarda e ainda foi a uma igreja, no dia 15 de novembro de 2018. Em Codó, interior do Maranhão.

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Jhonata Mourao foi julgado pelo Tribunal do Júri e sendo presidido pela juíza Flávia Barçante, no fórum de Codó. Durante a sessão, a magistrada ouviu as testemunhas, o réu e abriu o espaço para o Ministério Público e a defesa do suspeito apresentarem a sua argumentação sobre o caso.

Ao final da sessão, Jhonata Mourão foi considerado culpado pelo conselho de sentença, recebendo a pena de 12 anos de reclusão. Ele estava preso há 3 anos e 11 meses, tempo diminuído da ena imposta a ele, restando 8 anos e 20 dias.

Denúncia

Segundo a denúncia do caso, o crime aconteceu no dia 15 de novembro de 2018, no bairro São Pedro, em Codó. No terraço da residência do casal, Jhonata teria disparado um tiro de espingarda contra Lília Rafaela. O casal vivia em uma relação estável há quatro meses.

No dia do crime, Jhonata chegou em casa, não encontrando a sua companheira, motivo que teria deixado ele furioso, pois ela teria deixado a casa trancada e levado a chave. Ele, então, teria subido até o telhado e entrado na casa, juntando algumas peças de roupa de Lília e colocado em uma bolsa.

Quando a vítima chegou em casa e os dois travaram discussão, momento em que Jhonata armou-se de uma espingarda e disparou contra Lília Rafaela, que caiu já sem vida.

O inquérito narrou que, após ter cometido o crime, Jhonata foi até a igreja, como se nada tivesse acontecido, indo rezar pela companheira que acabou de assassinar. Nesse instante, a polícia chegou e prendeu o homem, que apresentava manchas de sangue nas mãos. Ele confessou a autoria do delito.

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