Justiça

Acusada de matar marido é condenada em júri

Divulgação/CGJ-MA

Atualizada em 27/03/2022 às 12h02

CODÓ - Ré no julgamento que a 3ª Vara da Comarca de Codó promoveu nessa segunda-feira (14), a lavradora Maria de Fátima Gomes, 46 anos, foi condenada a seis anos, quatro messes e seis dias de reclusão pelo homicídio do marido, Antonio Carlos de Sousa Monteiro. A pena deve ser cumprida em regime semiaberto. Presidiu o júri o juiz Cândido José Martins de Oliveira, titular da 2ª Vara da comarca e respondendo pela 3ª Vara.

O crime ocorreu no dia 3 de abril de 2011, por volta das 17h, na residência do casal, no bairro São Benedito, em Codó. Segundo a acusação, Maria de Fátima colocou veneno na comida do marido. A ré confessou o crime. Segundo ela, “os maus tratos sofridos durante 27 anos” foram o motivo do crime.

Fixada em oito anos de reclusão, a pena definitiva teve subtraído o período de um ano, sete meses e 24 dias de prisão preventiva cumprida pela ré.

Local deserto

Nesta terça-feira (15), quem vai a julgamento é Valdir Araújo Fonte, lavrador, conhecido como “Peixinho”. Ele responde pela acusação de homicídio contra Maria Marlene Pereira dos Santos, a “Catita”. O crime ocorreu em 11 de outubro de 2003, no canal da Água Fria, no bairro Nova Jerusalém.

De acordo com os autos, Valdir e outro acusado do crime, Nilson Gomes de Jesus, o “Nilsão” (o processo dele foi desmembrado), um menor, a vítima e duas pessoas arroladas como testemunhas do crime, Maria Íris Brandão e Ednaldo Sousa Rodrigues, bebiam em um bar localizado no bairro São Pedro.

Na saída do estabelecimento, por vota de meia-noite, Ednaldo e Maria Íris se dirigiram para o bairro Nova Jerusalém, enquanto Valdir teria saído carregando Maria Marlene – essa, embriagada e sem condições de andar – acompanhado de Nilson e do menor.

Chegando a um local deserto, Valdir, Nilson, o menor e outro homem, conhecido como Chico do Reggae, teriam fumado um cigarro de maconha. Em seguida, Valdir teria tirado a roupa de Maria Marlene, deixando-a apenas com as roupas íntimas, quando a mulher teria sido imobilizada por Nilson e pelo menor. Esse último teria tapado a boca da vítima para abafar os gritos, enquanto Nilson aplicava na mesma uma paulada na cabeça.

Canal

O fato teria sido presenciado por Maria Íris e Ednaldo, que ao passar por uma rua próxima ao local ouviram um grito vindo do matagal e viram Nilson saindo do lugar abotoando a braguilha, acompanhado por Chico do Reggae. Nilson teria dito aos dois que Valdir e o menor se encontravam “quebrando a neguinha”.

Dirigindo-se ao lugar do fato, Maria Íris e Ednaldo viram o acusado, sem roupas, deitado em cima da vítima, cuja cabeça era imobilizada pelo menor que, logo em seguida, atingiu Maria Marlene com duas pauladas na cabeça e saiu correndo. Valdir teria então jogado a vítima, ainda com vida, no canal, onde o corpo foi encontrado no dia seguinte.

Vingança

Também acusado de homicídio, Raimundo Nonato Santiago de Sousa, mecânico, é o réu do júri com que a 3ª Vara da Comarca de Codó encerra a série na quarta-feira (16). A vítima do crime foi José Ribamar Sousa Lima, o “Seu Riba”, 57 anos. Consta dos autos que o homicídio ocorreu no dia 22 de agosto de 2002, por volta das 6h40, nas proximidades da casa da vítima, no bairro São Pedro, em Codó.

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