BRASÍLIA - A Procuradoria Geral Eleitoral (PGE) se manifestou nesta quarta-feira (28) e se manteve a favor da decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE) contra a cassação do deputado estadual Neto Evangelista por suposta fraude à cota de gênero durante as eleições de 2022.
Além de Neto Evangelista, os deputados Fernando Braide (PSC), Wellington do Curso (PSC) , Júnior Cascaria (Podemos) e Leandro Bello (Podemos) também poderão ter seus mandatos mantidos.
Na época, o partido foi acusado pelos suplentes de deputado Edson Araújo e Inácio Melo e também pelo PSD de fraudar a cota de gênero com o uso de candidatura feminina laranja.
Leia mais: Ministra Cármen Lúcia vai relatar ação contra o União Brasil no TSE
O União Brasil teve o processo julgado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e os membros da Corte decidiram que não houve fraude na cota de gênero. Pelo entendimento dos magistrados, apesar da candidata ter tido o registro indeferido e não foi substituída, ela estava fazendo campanha de fato.
Além de indicar a manutenção do mandato do parlamentar, a manifestação da PGE pode servir de precedente para casos semelhantes, como do Partido Social Cristão (PSC) e Podemos (PODE), que devem ir a julgamento nos próximos dias por, também, suposta fraude à cota de gênero durante a última disputa eleitoral.
Saiba Mais
- PSD cobra agilidade na cassação de deputados envolvidos em fraude
- TRE-MA confirma cassação de Fernando Braide e Wellington do Curso
- Como previsto, desembargadores pedem vista em processo envolvendo PSC
- TRE-MA começará a julgar ação contra o PSC
- MPE emite parecer favorável a Neto Evangelista em ação de cassação
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.