BRASÍLIA - Ricardo Lewandowski assumiu oficialmente nesta quinta-feira (01), o comando do Ministério da Justiça e Segurança Pública no governo de Lula (PT). Ele sucede Flávio Dino, que, por sua vez, toma posse no Supremo Tribunal Federal (STF) em 22 de fevereiro. A ascensão do ex-ministro do STF ao cargo ocorre após a exoneração do maranhense Dino, foi efetuada na quarta-feira (31), acompanhado de diversos membros de sua equipe na lista do Diário Oficial da União (DOU) publicada nesta quinta-feira (01).

Esta é a segunda vez que Lula indica Lewandowski para um cargo de relevância. Em 2006, em seu 1º mandato, o petista nomeou o magistrado para o STF. Os 2 mantêm uma relação de proximidade há décadas. Ambos iniciaram suas carreiras em São Bernardo do Campo (SP), cidade da região metropolitana de São Paulo. O nome do magistrado começou a ser especulado para a Justiça quando ele integrou a comitiva de Lula na COP28, realizada em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, no final de 2023.

Embora Lula tenha prometido a Lewandowski a liberdade para escolher seu time, há indícios de que o presidente tenha interferido na seleção dos nomes, submetendo à avaliação do Planalto.

Uma das preocupações expressas tanto por Lula quanto pela primeira-dama, Janja da Silva, foi a inclusão de mulheres em cargos de liderança no Ministério, visando mitigar as críticas à falta de diversidade no governo. Isso porque não só houve a indicação de Flávio Dino para vaga de uma ministra do STF como também o posto deixado por Dino foi ocupado por um homem branco.

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