Oitiva

CPI das ONGs ouve lideranças agroindígenas de Mato Grosso

Serão ouvidos os caciques Graciano Aedzane Pronhopa e Arnaldo Tsererowe.

Agência Senado

Os senadores Marcio Bittar, relator, e Plínio Valério, presidente da CPI
Os senadores Marcio Bittar, relator, e Plínio Valério, presidente da CPI (Geraldo Magela/Agência Senado)

BRASÍLIA - A comissão parlamentar de inquérito (CPI) que investiga a atuação de organizações não governamentais (ONGs) na Amazônia faz audiência pública na terça-feira (24), às 11h, para ouvir os caciques Graciano Aedzane Pronhopa e Arnaldo Tsererowe sobre o setor agroindígena. Os convites foram feitos em requerimentos do senador Mauro Carvalho Junior (União-MT).

Os caciques são lideranças indígenas xavantes do estado de Mato Grosso, mas falarão à CPI representando tribos da etnia Haliti-Paresi. O presidente da comissão, senador Plínio Valério (PSDB-AM), explicou que os Haliti-Paresi são responsáveis por uma experiência de sucesso na área do agronegócio sem a participação de ONGs.

— Essa comunidade indígena vem se destacando na atualidade como os maiores agricultores de lavouras mecanizadas do mundo, sendo um exemplo de autonomia, liberdade e geração de emprego e renda. Eles são um exemplo de que é possível conciliar preservação e produção e ter autonomia.

A audiência será uma prévia da próxima diligência a ser realizada pela CPI: uma visita às terras dos Haliti-Paresi na Chapada dos Parecis, em Mato Grosso. A viagem está marcada para a próxima sexta-feira (26).

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