Agressão

Deputado registra boletim de ocorrência contra Dino por agressão

No documento, Girão afirma que Dino tentou intimidá-lo partindo para as vias de fato e o atingindo na região do tórax. O ministro nega as acusções.

Ipolítica, com informações de Oglobo

Atualizada em 20/09/2023 às 17h39
Deputado registra boletim de ocorrência contra Dino.
Deputado registra boletim de ocorrência contra Dino. (Valter Campanato / Agência Brasil)

RIO DE JANEIRO- O deputado General Girão (PL-RN) registrou um boletim de ocorrência contra o ministro da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino (PSB), por suposta agressão ocorrida no último dia 14, no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.

No documento, Girão afirma que Dino tentou intimidá-lo partindo para as vias de fato e o atingindo na região do tórax. O caso está em apuração na 20ª Delegacia de Polícia no Rio de Janeiro.

 

“Dino passou por mim, de longe, e fiz um gesto com a cabeça. Ele veio perguntar se eu estava falando com ele. Dino colocou as duas mãos no meu peito e mandou que eu me cuidasse. Ele estava acompanhado de policiais federais. Pedi para que não me encostasse e ele me chamou de moleque. Este sujeito é cotado para o Supremo Tribunal Federal (STF), é um absurdo. Se ele se porta assim antes de ter um cargo tão importante em mãos, imagine depois” — afirmou.

Em nota, o Ministério da Justiça negou as agressões: “O ministro Flávio Dino nega agressões físicas. Pelo contrário, diante de xingamentos proferidos pelo citado senhor, que o Ministro não conhecia, a reação foi aproximar-se e pedir para o agressor deixar de ser mal-educado e grosseiro. Há várias testemunhas”.

Flávio Dino também se manifestou nas redes sociais, e disse que tem sido vítima da já conhecida indústria de fake news. "Tenho recebido uma onda desvairada de ataques, desde agressões vis até a já conhecida indústria de fake news. Claro que mantenho a serenidade e a firmeza, como sempre. Além dos xingamentos habituais, chegaram a duvidar se eu tenho conhecimento jurídico. Porém o ataque mais extravagante é me denunciar por “crime de guerra”, no Tribunal Penal Internacional. Quer dizer que admitem que no dia 8 de janeiro os vândalos estavam em guerra ? Contra quem ? Contra o Brasil ?, escreveu. 




 

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