Operação venire

Defesa de Cid, ex-ajudante de Bolsonaro, pede revogação de prisão ao STF

A defesa de Cid, que está preso desde o dia 3 de maio, argumenta que outras medidas alternativas à prisão podem ser aplicadas ao caso.

Ipolítica

Atualizada em 19/05/2023 às 14h03
Defesa de Cid pede revogação de prisão ao STF.
Defesa de Cid pede revogação de prisão ao STF. (Alan Santos/PR)

BRASÍLIA- A defesa do Tenente coronel Mauro Cid, ex ajudante de ordens de Bolsonaro, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a revogação da prisão preventiva. Cid é investigado por suposta fraude no cartão de vacinação de Bolsonaro e seus familiares. 

Cid esteve na Polícia Federal na quinta-feira (18) para prestar depoimento, no entanto ele permaneceu calado, não respondendo nenhuma pergunta dos agentes federais. 

A defesa de Cid, que está preso desde o dia 3 de maio, argumenta que outras medidas alternativas à prisão podem ser aplicadas ao caso.

"O recolhimento domiciliar noturno, a proibição de contato com os demais investigados, a proibição de ausentar-se do país e a entrega de seu passaporte revelam-se plenamente suficientes para resguardar a ordem pública e ordem econômica", afirma a defesa do militar.

Leia também: PF ouve mulher de Mauro Cid sobre suposta fraude na vacina

Por fim, frisou ainda a defesa, não há risco de descumprimento de cautelares, "a não ser que consideremos que o Exército brasileiro poderia ser conivente com o descumprimento de uma ordem do STF, o que, por óbvio, ocasionaria uma completa ruptura institucional, algo completamente inconcebível do Estado democrático de Direito da República do Brasil".

Operação Venire

A Operação Venire foi autorizada pelo Ministro Alexandre de Moraes do STF, que tem como objetivo investigar a inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde. A inclusão dos dados falsos aconteceu entre novembro de 2021 e dezembro do ano passado. As pessoas beneficiadas conseguiram emitir certificados de vacinação e usar para burlar restrições sanitárias impostas pelos governos do Brasil e dos Estados Unidos, segundo os investigadores.

A Polícia Federal afirma que o objetivo do grupo seria "manter coeso o elemento identitário em relação a suas pautas ideológicas" e "sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a Covid-19".


 

 


 

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