BRASÍLIA- A defesa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordem de Jair Bolsonaro, pediu a revogação da sua prisão preventiva ao Supremo Tribunal Federal (STF). Cid está preso por causa dos desdobramentos da Operação Venire que investiga fraudes no Ministério da Saúde.
Os advogados entendem que a soltura do militar não oferece risco para as investigações sobre um esquema de falsificação de cartões de vacina. Caso o Supremo não derrube a prisão, a defesa requer a substituição por medidas cautelares mais leves.
Mauro Cid é investigado pela Polícia Federal por suposta falsificação de dados no cartão de vacina do então presidente da República Jair Bolsonaro, sua família e assessores. A PF fez buscas na casa de Bolsonaro e apreendeu o celular do ex-presidente e de sua mulher, Michelle.
Em outra frente de apuração, Mauro Cid também é investigado no STF junto com Bolsonaro no inquérito que apura o vazamento de dados sigilosos para atacar o sistema eleitoral.
Nesse caso, a PF indiciou o tenente-coronel pelo crime de divulgação de documento sigiloso. Nessa investigação sobre a divulgação de documento sigiloso o STF autorizou quebra de sigilos de dados de mensagens que serviram de base para a apuração sobre os documentos falsos.
Há ainda uma apuração sobre transações financeiras realizadas pelo ex-ajudante de ordens para a família Bolsonaro.
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