Depois da CCJ

Dino voltará à Câmara para falar de 8 de janeiro e visita à Maré

Esta será segunda audiência do ministro da Justiça na Casa em menos de um mês.

Ipolítica, com Agência Câmara

Atualizada em 05/04/2023 às 15h35
Dino esteve na CCJ há uma semana
Dino esteve na CCJ há uma semana (Foto: Lula Marques / Agência Brasil)

BRASÍLIA - A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados recebe, na próxima terça-feira (11), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.

Ele deverá esclarecer as mudanças na política de controle de armas do governo federal; explicar as ações adotadas no âmbito de seu ministério e do governo após os ataques ocorridos no dia 8 de janeiro; esclarecer a visita que fez ao Complexo da Maré, no último dia 13, e as manifestações de discriminação social e racial e criminalização da pobreza relacionadas ao episódio; além de falar sobre as invasões de terras ocorridas nos últimos meses.

O auxiliar do presidente Lula já esteve na Casa - mas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) - para tratar dos temas, no mês passado.

Na ocasião, ele reagiu às críticas por sua visita ao complexo de favelas da Maré, no Rio de Janeiro. Segundo ele, é “esdrúxulo" apontar elo da vista com apoio do PCC ao governo Lula.

O requerimento para a nova visita é de autoria dos deputados Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP), Junio Amaral (PL-MG), Alberto Fraga (PL-DF), Alexandre Leite (União-SP), Coronel Telhada (PP-SP), Marcos Pollon (PL-MS), Coronel Meira (PL-PE), Delegado Caveira (PL-PA), Cabo Gilberto Silva (PL-PB), Hélio Lopes (PL-RJ), Delegado Ramagem (PL-RJ), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Gilvan da Federal (PL-ES), Orlando Silva (PCdoB-SP) e Carlos Veras (PT-PE). A audiência será realizada no plenário 6 a partir das 14h30.

Explicações - No fim do mês passado, o ministro participou de audiência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) onde negou que tenha sido informado previamente pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) dos ataques às sedes dos três Poderes, em 8 de janeiro. “Inventaram que eu recebi um informe da Abin, que é tão secreto que ninguém nunca leu, nem eu mesmo. Por quê? Por uma razão objetiva: eu jamais o recebi”, disse Flávio Dino.

Ele também esclareceu a ida ao Complexo da Maré e classificou como "esdrúxula" qualquer tentativa de relacionar o fato a um encontro com líderes de grupo criminoso.

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