BRASÍLIA - A Advocacia-Geral da União (AGU) avalia pedir ressarcimento a Jair Bolsonaro de gastos com o cartão corporativo da Presidência da República.
O órgão pondera internamente, contudo, que tudo vai depender das justificativas do gasto com dinheiro público e do período em que o cartão foi utilizado apresentadas pelo ex-presidente.
É possível, portanto, que a AGU peça reparação ao erário, ou seja, a devolução do dinheiro de forma integral.
Para chegar a conclusão, a pasta está cruzando informações das despesas do cartão com datas da campanha e pré-campanha presidencial. Se forem constatados gastos com fins eleitorais, estes teriam que ter sido restituídos pela campanha do candidato.
O PL, partido político do ex-presidente, também pode ser acionado para devolver o dinheiro público. A ordem dentro do órgão é que o trabalho seja feito com "discrição" e de maneira "exclusivamente técnica".
Dados sobre o cartão corporativo obtidos pela agência “Fiquem Sabendo” indicam que o recurso foi usado para adquirir combustível para motociatas, antidepressivos e comidas como picanha, caviar e camarão.
Padaria de São Luís
Na capital, o cartão corporativo de Bolsonaro foi utilizado como meio de pagamento em nove estabelecimentos, nos anos de 2020 e 2021.
Com hotéis, foram R$ 69 mil utilizados pelo ex-presidente. Em duas unidades de uma rede de supermercados, R$ 3,4 mil.
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