BRASÍLIA - O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu à Margareth Menezes, turbinar o Ministério da Cultura em 2023. Margareth aceitou comandar a pasta depois de ter pedido um tempo para pensar sobre a proposta e de conversar pessoalmente com Lula sobre o novo formato do ministério.

O orçamento da Cultura para o primeiro ano da gestão petista baterá recorde e está estimado em mais de R$ 10 bilhões.

A aprovação do Orçamento de 2023 no Congresso Nacional já garantiu R$ 5,7 bilhões para a área. A esse valor se somam R$ 3,8 bilhões da Lei Paulo Gustavo, R$ 1,2 bilhão para a Condecine, contribuição que financia a atividade cinematográfica do país e foi posta em xeque neste ano, e o teto de incentivo da Lei Rouanet.

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Cortes na última gestão

O aporte gigantesco para a área ocorre depois de o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), ter reduzido orçamento para a Cultura. No primeiro ano de mandato, Bolsonaro reservou R$ 2,1 bilhões para a pasta. No último de gestão, o orçamento caiu para R$ 1,67 bilhão, e foi necessário, segundo o Governo, por causa do combate à pandemia da Covid-19.

Margareth Menezes comemorou o orçamento robusto, com publicação em seu perfil em rede social.

"Graças à sensibilidade do presidente Lula, que identificou no setor cultural uma força econômica, e reafirmando a importância que esse setor terá em seu governo, como gerador de emprego e renda. Em 2023 a cultura e as artes terão orçamento garantido", pontuou.

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