BRASIL - O Poder Judiciário do Piauí adiou pela terceira vez o julgamento do ex-policial militar do Maranhão, Francisco Ribeiro dos Santos Filho. Segundo a polícia, ele é suspeito de ter assassinado a tiros o cabo da polícia piauiense, Samuel de Sousa Borges. O crime ocorreu na frente do filho da vítima, no dia 1º de fevereiro de 2019, na zona leste de Teresina.
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Esta é a terceira vez que o julgamento do ex-policial militar do Maranhão foi adiado. A sessão estava prevista para ocorrer nesta terça-feira (24), no Fórum Desembargador Joaquim de Sousa Neto, na capital piauiense, e seria presidida pelo juiz da 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri, Antônio Reis de Jesus Nollêto.
O julgamento foi adiado para o dia 31 de maio deste ano devido a um problema de saúde do juiz Antônio Reis. "O Magistrado titular deste Juízo se encontra impossibilitado de presidir a referida sessão, por motivo de saúde. Assim, redesigno para o dia 31 de maio de 2022, às 08h30, a realização da sessão plenária de julgamento, pelo Conselho de Sentença, do processo em que figura como acusado Francisco Ribeiro dos Santos Filho", diz trecho da decisão.
Francisco Ribeiro estava preso no presídio militar do Maranhão, mas, após ser expulso da corporação foi transferido para uma unidade prisional no estado do Piauí, onde aguarda ser julgado pelo crime de homicídio.
Assassinato
O ex-policial militar do Maranhão é suspeito de matar Samuel de Sousa Borges, de 30 anos, a tiros. De acordo com a polícia, o cabo da PM do Piauí levou três tiros e morreu durante uma discussão com Francisco Ribeiro. O caso aconteceu no cruzamento das ruas Cândido Ferraz com Verbenas, bairro Jóquei Clube, na capital piauiense.
A polícia também informou que Samuel estava indo deixar o filho na escola quando teve início uma discussão. O garoto estava na garupa. Em vídeos que circularam nas redes sociais é possível ouvir a voz de uma criança informando que perdeu o pai. A vítima ainda foi socorrida, mas morreu a caminho do hospital.
Mais crimes
Durante as investigações, a polícia constatou que da arma do policial maranhense também partiram os tiros que mataram outras três pessoas, em Teresina. Um dos crimes ocorreu em agosto de 2018, no bairro Pedra Mole. O outro caso foi em dezembro de 2018. Duas pessoas foram mortas, no Parque Zoobotânico.
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