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Acusado de matar maranhense em Teresina senta no banco dos réus

O julgamento ocorre no fórum da capital piauiense e a vítima foi assassinada com um tiro na cabeça.

Imirante.com

Atualizada em 26/03/2022 às 18h10
Deivid de Sousa está sendo julgado no fórum, em Teresina, no Piauí pela morte do maranhense Gabriel Brenno.
Deivid de Sousa está sendo julgado no fórum, em Teresina, no Piauí pela morte do maranhense Gabriel Brenno. (Divulgação)

BRASIL - Acontece nesta segunda-feira (6), no Fórum Criminal de Teresina, no Piauí, o julgamento de Deivid Ferreira de Sousa. De acordo com a polícia, ele é acusado de matar o maranhense de Caxias, Gabriel Brenno Nogueia da Silva Oliveira, de 21 anos, com um tiro na cabeça, no dia 17 de julho de 2019, na capital piauiense.

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O julgamento está sendo presidido pela juíza Maria Coutinho Leal e o promotor de Justiça João Malatto que está representando o Ministério Público. No período da manhã, a magistrada já ouviu várias testemunhas. Uma delas é a ex-mulher do acusado, Thayanne Fernandes.

Ela foi ouvida sem a presença do réu e declarou que conheceu o maranhense através das redes sociais e que o encontrou pessoalmente uma vez, na pensão onde ele residia. Na época do crime, já estava separada de Deivid de Sousa há um ano e meio, mas vivia na mesma casa que ele.

Thayanne Fernandes também relatou que o acusado a torturava psicologicamente, mas em razão de condições financeiras não podia sair de casa e chegou a se traída por ele.

A outra testemunha a ser ouvida foi o enfermeiro Gilberto Pereira, que morava com a vítima. Ele disse que o crime foi premeditado, pois Deivid “passou uma semana de tocaia” próximo à residência.

Denúncia

De acordo com a denúncia do Ministério Público (MP), o crime foi premeditado. “Os depoimentos prestados em fase investigativa, a vítima estava saindo da pensão em que se hospedava, quando o denunciado chegou e sem qualquer justificativa disparou contra a vítima que estava de costas, ainda fechando o portão, tendo o denunciado fugido logo após o crime. Conforme depoimentos de funcionários da pensão em que a vítima se hospedava, o denunciado, dias antes de praticar o crime, tentou se hospedar na referida pensão, o que demonstra o planejamento para a prática do crime", informou.
O MP apontou que o assassinato ocorreu por motivo fútil, porque o acusado teve ciúmes da relação da companheira com Gabriel Brenno. “Os depoimentos das testemunhas e do próprio acusado, em seu interrogatório, apontam que o crime se deu por motivo fútil, já que o denunciado ceifou a vida da vítima por ciúmes, pela suposta ocorrência de um envolvimento amoroso entre a vítima e a companheira do autor do crime", frisou o MP.

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