Orientações

Enxaqueca é uma das principais causas de falta ao trabalho

Por ser uma dor de cabeça incapacitante, a enxaqueca atrapalha a vida social.

Divulgação/Assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h41
(Foto: Divulgação)

SÃO PAULO - Dor de um lado só, latejante, intolerância à luz e sons, náuseas e manifestações visuais e/ou de sensibilidade, como flashes de luz ou formigamentos. Esses são os principais sintomas da enxaqueca, o tipo de cefaleia que mais afeta as pessoas em todo o mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde, o problema chega a atingir 20% da população. Por ser uma dor de cabeça incapacitante, a enxaqueca atrapalha a vida social, familiar e é uma das principais causas de falta ao trabalho.

De acordo com o neurologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Edson Issamu Yokoo, apenas um especialista poderá fazer o diagnóstico correto. “Há mais de 50 tipos de cefaleia. Por isso, ao perceber episódios recorrentes de dor de cabeça, é importante procurar um médico. Durante a consulta, serão avaliadas a frequência, duração, localização, tipo de dor e outras manifestações que acompanham o problema”, esclarece.

Ainda segundo o especialista, entende-se que esse tipo de cefaleia acontece devido a alterações na bioquímica dos neurônios, principalmente, da serotonina, responsável por regular o humor, o sono, apetite etc. “Os pacientes que sofrem com esse distúrbio também costumam relatar mau humor e dificuldades para dormir”, explica.

A intensidade da dor varia de acordo com a sensibilidade de cada pessoa. “O incômodo, porém, pode durar até três dias, com ou sem o uso de medicamentos. Caso haja, pelo menos, três crises fortes por mês ou a intensidade da dor cause interferência na atividade da vida diária da pessoa, como o trabalho, é recomendada a realização de tratamento preventivo do problema, com a utilização de medicações que tentem normalizar a bioquímica cerebral, como os antidepressivos. A ingestão excessiva de analgésicos e anti-inflamatórios pode causar lesões irreversíveis nos rins e fígado”, alerta o médico.

Embora não haja uma relação cientificamente comprovada entre a alimentação e a enxaqueca, sabe-se da existência de fatores desencadeantes. “Apesar de não ser aplicável a todos os pacientes, o consumo de alguns alimentos pode desencadear crises de enxaqueca, como queijos amarelos, vinho, chocolate e produtos com conservante. Caso o sintoma seja percebido, é preciso evitar o alimento”, adverte.

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