BELA VISTA DO MARANHÃO - Dezenove mandados de busca e apreensão concedidos pelo Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) são cumpridos na manhã desta quinta-feira (1º) por membros do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) em cinco municípios maranhenses e dois outros municípios do Pará. O principal alvo da operação é o prefeito de Bela Vista do Maranhão, José Augusto Sousa Veloso Filho.
Além do prefeito, contudo, há outros investigados no bojo da Operação Involuto, todos suspeitos dos crimes de lavagem de dinheiro, fraude em licitação, peculato e corrupção.
A ação ocorre nos municípios de Bela Vista do Maranhão, Pio XII, Pedreiras, São Luís, Santa Inês, Marabá/PA e Belém/PA.
A secretária municipal de Finanças do município de Bela Vista do Maranhão, Almerinda Alves de Sousa, ex-servidores públicos, empresários e a empresa contratada pelo município, Alpha Locações e Serviços LTDA, são alvo do Ministério Público na ação desta quinta-feira.
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Bloqueio
Foi o desembargador relator Samuel Batista de Souza, da Segunda Câmara Criminal do TJMA, quem concedeu todos os 19 mandados de busca e apreensão. O magistrado também autorizou o bloqueio de R$ 5.085.097,50 das contas bancárias de todos os investigados.
A ação acontece com o apoio da Polícia Rodoviária Federal no suporte operacional ao cumprimento dos mandados, com 19 equipes (cerca de 60 agentes). Além disso, participam da operação os promotores de justiça integrantes do Gaeco dos núcleos de São Luís, Imperatriz e Timon, a Polícia Civil do Maranhão (1º Deccor de São Luís, 1º Deccor de Imperatriz e 1º Deccor de Timon) e ainda os Promotores de Justiça das comarcas de Zé Doca, Açailândia, Lago da Pedra, Olho D’Água das Cunhãs, Viana, Pastos Bons, São Luís.
A operação também teve o apoio da Coordenadoria de Assuntos Estratégicos e Inteligência (Caei-MPMA) e do Grupo de Atuação de Inteligência e Segurança (GSI) e do Gaeco do MP do Pará, que auxiliaram nos levantamentos e cumprimento dos mandados.
Os documentos e equipamentos eletrônicos apreendidos serão analisados pelo Gaeco e pelo Laboratório de Tecnologia Contra a Lavagem de Dinheiro (LAB-LD) e comporão o conjunto probatório produzido nos autos do procedimento investigatório criminal instaurado.
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