SÃO LUÍS - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB) deixa o governo Lula (PT) nesta quinta-feira (1º) para dedicar tempo a uma nova missão política antes de ir para o Supremo Tribunal Federal (STF). Ele reassume o seu mandato no Senado Federal nesta sexta-feira (2) e fica no cargo até o dia 22 deste mês, data de sua posse no Supremo.
Em recente entrevista a Globonews ele afirmou que a partir do momento em que assumir o cargo de ministro do STF, “cortará todos os laços com a política”. Na mesma entrevista, contudo, ele admitiu a possibilidade de ainda disputar a Presidência da República no futuro.
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Três Poderes
Ao decidir reassumir mandato no Senado no início deste mês, Flávio Dino percorrerá um caminho raro, que o permitirá passar pelos três Poderes em menos de um mês.
No Senado o maranhense deve apresentar quatro projetos de lei. Três destes projetos devem ser voltados à segurança pública. O conteúdo das matérias, contudo, é mantido sob sigilo.
Dino prepara os textos com o auxílio de assessores jurídicos e deve trabalhar, nesses 20 dias de mandato, numa articulação com a base governista para tentar fechar acordo pela aprovação das matérias.
Não há informação ainda se ele tentará aprovar os textos em regime de urgência, ou se a tramitação seguirá de forma regular, tendo de passar pelas comissões técnicas sem que haja um prazo curto para a análise em plenário.
“Vou passar um período no Senado, já trabalhei na Câmara e ao fundo o Supremo, onde vou passar alguns anos, enquanto Deus me der vida e saúde", disse em entrevista.
Com a ida de Dino ao Senado a suplente de senadora, Ana Paula Lobato (PSB), deixa o cargo temporariamente. Ele retoma em definitivo somente no dia 22, quando o ex-governador assume vaga no STF e obrigatoriamente, renuncia ao seu mandato no legislativo.
Ana Paula Lobato passará a ser a titular da vaga no Senado e exercerá mandato na Casa por mais 7 anos.
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