BARRA DO CORDA – O corpo da maranhense Maria Eliete Gomes da Silva, que morreu no acidente de ônibus na BR-070, em Ceilândia (DF), foi trazido ao Maranhão para velório e sepultamento nesta quarta-feira (25), no município de Barra do Corda.
Parentes e amigos dão o último adeus à Maria Eliete, que era bastante querida. O enterro está previsto para a manhã desta quarta.
A família se prepara ainda para questionar a empresa responsável pelo transporte rodoviário feito do Maranhão até o Distrito Federal. Os parentes da vítima também aguardam resposta dos órgãos fiscalizadores, já que durante o trajeto pelo Maranhão não houve vistoria no ônibus que Maria Eliete e outros passageiros seguiam viagem.
Durante o percurso, o ônibus passou por três postos da PRF no Maranhão - em Caxias, Barra do Corda e Porto Franco. Somente no Distrito Federal o veículo foi parado para averiguação.
A tragédia, que deixou cinco mortos, aconteceu no último sábado (21) e, segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o transporte estava sendo feito de maneira clandestina. No ônibus, havia 32 passageiros.
Além de Maria Eliete, outros dois maranhenses morreram no acidente. São eles: Maria de Deus Fernandes Crateus, de 64 anos, e João Freire de Sousa, de 57 anos, de Coroatá. O corpo de Maria de Deus foi sepultado na segunda-feira (23) em Brasília. Francisco Ferreira da Silva e Claudia Maria Moreira Marques de Sousa, ambos do Estado do Piauí, completam a relação de vítimas que vieram a óbito.
Quinze pessoas ficaram feridas após o ônibus de viagem, que saiu do Maranhão com destino a Brasília (DF), tombar na estrada. De acordo com informações da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o transporte estava sendo feito de maneira clandestina. No ônibus, havia 32 passageiros.
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O Corpo de Bombeiros do Distrito Federal informou que o ônibus era conduzido por dois homens, de 56 anos e 32 anos, que foram avaliados pelos e nada sofreram. Uma caminhonete foi atingida, e o condutor também não ficou ferido.
Em nota, a ANTT afirma que o acidente aconteceu quando o motorista do ônibus tentou fugir de uma fiscalização da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Além de não ter autorização para transportar passageiros, o veículo estava sem seguro e com pneus carecas.
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) decidiu manter a prisão do motorista e do dono da empresa responsável pelo ônibus. Alexandre Henriques Camelo, de 56 anos, e o motorista, Felipe Alexandre Gonçalves Henriques, de 32 anos, são pai e filho, e foram presos em flagrante no sábado.
Primeiro, a defesa dos investigados informou que não iria se manifestar, mas, no início da noite de segunda, negou que o motorista tenha fugido da escolta e afirmou que suspendeu temporariamente todas atividades, enquanto aguarda decisões da Justiça.
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