Triplo homicídio

Balsas: três meses após assassinatos de mãe e dois filhos, suspeito é preso

Os corpos das vítimas foram encontrados perto de onde moravam no dia 15 de junho de 2022.

Imirante, com informações da Polícia Civil

- Atualizada em 16/09/2022 às 09h54
Mãe e filhos foram mortos em junho deste ano.
Mãe e filhos foram mortos em junho deste ano. (Reprodução)

BALSAS - Após três meses de investigação, um homem já condenado por homicídio foi preso, na tarde desta quinta-feira (15), suspeito de ser o autor de um triplo homicídio ocorrido no dia 15 de junho de 2022, no povoado Bacaba, zona rural de Balsas. 

Os corpos das vítimas - mãe, filho e filha -, foram encontrados a cerca de 450 metros de onde elas moravam, às margens de uma vereda rural utilizada pelas vítimas para se deslocarem de sua casa até uma fazenda, onde a mãe trabalhava como doméstica.

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Uma equipe composta por policiais civis da Delegacia de Homicídios de Balsas e da Delegacia de Homicídios do Interior (DHI) esteve no local do crime, onde isolou a área até a chegada da Perícia Oficial.

Durante as investigações, a Polícia Civil realizou alguns levantamentos sobre as vítimas, parentes próximos e relações sociais delas, não existindo inimigos, desavenças conhecidas ou problemas familiares com elementos que evidenciassem a autoria dos crimes.

A equipe de investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Balsas com apoio da 11ª Delegacia Regional passou, então, a catalogar os vizinhos das vítimas, chegando até um determinado morador que chamou a atenção dos policiais por ser conhecido na região da Bacaba e Lagoa Grande como criminoso sexual e autor de homicídio praticado na cidade de Barra do Corda, em 2013. Por este crime, inclusive, o investigado foi condenado e havia contra si um mandado de prisão definitiva, que foi cumprido pela Polícia Civil no dia 23 de julho deste ano.

Ainda segundo as investigações, o suspeito possui características físicas compatíveis com as do autor, segundo descrição de uma testemunha, como estatura baixa, pele morena, barba, sobrancelhas grossas e cabelos cacheados.

Diante das informações, a Polícia Civil requisitou a apresentação do interno que foi submetido a interrogatório. Ele confessou a prática do crime e expôs os detalhes da execução e do abuso sexual praticado consumado com as mulheres já mortas, o que foi confirmado pelos exames periciais.

Foi realizada a coleta de material genético do detento. A investigação segue agora em fase de conclusão, enquanto se aguarda resposta às perícias requisitadas pela autoridade policial.

Laudos

Ainda no mês de junho, foram divulgados os laudos do Instituto Médico Legal de Imperatriz que mostravam que Maria Aparecida de Jesus, de 40 anos e seus dois filhos foram mortos por espancamento. 

Segundo o documento, Maria Aparecida morreu por espancamento e sofreu um traumatismo cranioencefálico provocado por objeto contundente. A filha dela, de 14 anos, foi assassinada da mesma forma, ainda de acordo com os exames. Já o filho mais velho, de 17 anos, além de sofrer traumatismo cranioencefálico, também foi estrangulado.

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