Apresentação

Paulo Ricardo sobre volta do RPM: "melhor do que nunca"

Vocalista conversou com o <b>Imirante.com</b> sobre o <i>show</i> da banda.

Gustavo Sampaio/Na Mira

Atualizada em 27/03/2022 às 11h52
Paulo Ricardo sobre volta do RPM:
Paulo Ricardo sobre volta do RPM: (Reprodução/Flávio Santiago)

SÃO LUÍS - "Melhor do que nunca". Esta é a definição do músico e vocalista da banda RPM, Paulo Ricardo, sobre a volta do grupo aos palcos há alguns anos. De volta a São Luís no próximo dia 2 de agosto, a banda se apresentará no Mandamentos Hall, e deve mostrar grandes sucessos, como Olhar 43 e Rádio Pirata, além de canções do último disco de estúdio, Elektra.

Em entrevista ao Imirante.com, Paulo Ricardo comentou sobre a atual fase da banda, que conta com ele nos vocais e no contrabaixo, Fernando Deluqui na guitarra, Luiz Schiavon nos teclados e Paulo Antônio na bateria. "As pessoas entenderam que, mais do que uma 'volta', nós retomamos o RPM pra valer. O cd Elektra foi indicado ao Grammy. A turnê é sucesso de público e crítica", revelou.

Há três anos sem lançar nenhum material, o vocalista afirmou que os fãs podem esperar material novo do grupo em breve. "Estamos terminando um novo DVD, diferente de tudo o que você já viu, voltado para os novos fãs. E já estamos em estúdio preparando o novo cd. Tudo isso é fruto do carinho com que o público nos recebeu. Obrigado de coração!", afirmou.

Veteranos do rock nacional, a banda buscou se aperfeiçoar no âmbito virtual para ampliar o laço deles com os fãs. "Disponibilizamos quatro canções na internet antes do lançamento do disco físico, e isso nos aproximou muito da garotada, que nunca teve o hábito de comprar CDs. De certa forma, foi um recomeço. Mesmo pra nós. Precisávamos reencontrar o fio da meada", pontuou Paulo Ricardo.

Elektra trouxe não somente a interação virtual do RPM com os fãs como um flerte maior do grupo com a música eletrônica. Relacionamento que não era novidade na discografia deles, mas só foi reforçada neste último disco. "A música eletrônica faz parte do nosso DNA. Fizemos o primeiro remix do Brasil", disse. "Mas este no trabalho está flertando com o hard rock do começo dos anos 70, como se viu em Primavera Tropical, canção que fizemos sobre as manifestações", acrescentou Paulo sobre a faixa feita sobre os protestos que tomaram conta do Brasil no ano passado.

Desde os anos 80 na ativa, o RPM buscou afinar os laços com os fãs veteranos e, também, os mais novos. "Fizemos questão de retomar esse diálogo com um novo cd, apenas com músicas inéditas. Muita gente nos conheceu a partir daí. E o público mais jovem é sempre o mais presente, o mais animado. É revigorante", elogiou Paulo Ricardo.

Sobre o show na capital maranhense, o público de São Luís, segundo a banda, pode esperar uma superbanda com uma superprodução. "Uma superprodução, com laser, telão e tudo mais. E uma banda afiada e apaixonada pelo que faz que não vai a São Luís há muito tempo. Saudades", concluiu.

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