A multiartista ATHUY faz show nesta sexta-feira (12/4), no TEBAS CAFÉ CULTURAL, na rua do RIBEIRÃO, no CENTRO HISTÓRICO DE SÃO LUÍS. Em entrevista ao PLUGADO NA MIRANTE FM, a jovem cantora nascida em Pernambuco, criada no Maranhão e residente na Bahia, comentou sobre o show com o nome sugestivo: PERNAMARABAIANA.

- A palavra PERNAMARABAIANA que dá nome ao show da multiartista Athuy é uma aglutinação dos nomes dos locais por onde andei: Pernambuco, Maranhão e Salvador. Nele, proponho uma releitura do cancioneiro popular entre forrós, xotes e baiões; uma homenagem despretensiosa e cheia de memórias afetivas dos mestres que apontaram o caminho para várias gerações e hoje me embriaga e me embalam. Reverencio suas histórias e suas contribuições para a cultura popular brasileira. Neste intercâmbio multicultural, através da arte e da música, oriundo da singularidade e da experiência que compõe o show estará falando da ebulição cultural dos três estados nordestinos, território dos nossos povos guajajara, fulni-ô e tupinambá. Terra de indígenas, pretos, orixás, voduns e caboclos. Trago nas músicas selecionadas a ancestralidade herdada deste caldeirão multi miscigenado, onde as culturas se abraçam e colaboram entre si - explica.

A abertura do show será com a cantora NATÁLIA SOARES. Já a cantora BIAMAR participa do show de ATHUY.

Perfil

ATHUY, é uma artista que traz consigo talentos que transcendem a fronteira de sua raiz pernambucana. Athuy nasceu em Pernambuco em uma família com veias artísticas marcantes. Ainda pequena veio morar em São Luís, com seu pai, o ator e jornalista Denilton Neves. Foi na Ilha do Amor que se encantou pela cultura popular. Criada solta nos corredores do Teatro Arthur Azevedo descobriu a arte aos 3 anos de idade onde participou dos espetáculos “ o Sonho de Catarina’ e Ópera Boi Catirina. Ainda no início de sua carreira, dançou em algumas companhias culturais da capital maranhense, como a Companhia Barrica, no Boi Pirilampo, em 2016 foi a Rainha do Carnaval de São Luís. Em 2017, Athuy foi estudar dança na Universidade Federal da Bahia, onde conheceu sua maior paixão, a sanfona.

Em 2017 mudou-se para Salvador onde iniciou o curso de teatro na UFBA ( Universidade Federal do Estado da Bahia) e conheceu a sanfona; o desejo gigante de adentrar o universo da música pulsava no peito. Em 2018 iniciou sozinhos seus estudos no instrumento e no CFA (Centro de Formação em Artes) da FUNCEB (Fundação Cultural do Estado da Bahia) estudou música e UPB (Universo Percussivo Baiano) com o maestro Letieres Leite. Em 2019 criou a Tria A bafafá, uma tria irreverente de forró pé de serra composto por mulheres negras e indígenas e idealizou o projeto Sem Eira nem Beira, arrastão junino itinerante. Em 2021 foi para São Paulo onde fez shows e ministrou aulas de teatro no Studio Artes do Corpo.

Em 2022 voltou para Salvador como agitadora cultural, movimentando o bairro histórico do Santo Antônio Além do Carmo com shows e arrastões juninos. Em 2023 criou o projeto Poesia Sanfonada com Irys Oliveira, mesclando música e literatura.

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