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Saiba como prevenir e tratar os vasinhos

Muitas pessoas confunde teleangiectasias com as microvarizes. Veja como diferenciá-los!

Divulgação

Atualizada em 27/03/2022 às 11h56

Os teleangectasias, conhecido pelas mulheres como vasinhos atinge 80% do público feminino. O seu surgimento está associado a problemas na circulação venosa, além disso, ele pode ser desencadeado pelo sedentarismo, gravidez, predisposição genética e obesidade. A boa notícia é que os vasinhos podem ser tratados.


“Os teleangiectasias costumam aparecer em diferentes locais do corpo: face, colo, seios, abdômen, costas, pernas e pés. Eles não interferem na circulação sanguínea e também não causam problemas mais sérios de saúde. O principal desconforto é mesmo estético”, afirma o Dr. Fernando Bacalhau, cirurgião vascular com título de especialista pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) e membro da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia (SBLMC).


Boa parte das mulheres convive com os vasinhos, afinal, eles são indolores. Mas em alguns, eles podem apresentar sintomas, o que merece uma investigação. “Nos casos esporádicos, os teleangectasias podem apresentar ondulações azuladas nos tornozelos e pés, pequenas veias podem se romper provocando um sangramento ou até mesmo férias. Se isso acontecer, procure o médico para que seja feito um diagnóstico”, explica o cirurgião vascular.

Microvarizes ou teleangiectasias?


Segundo o cirurgião vascular Fernando Bacalhau, muitas pessoas confunde teleangiectasias com as microvarizes. Mas existe uma grande diferença entre eles. “As microvarizes são pequenos vasos dilatados, tortuosos que medem de 2 e 5 mm. Na maioria das vezes está associada a varizes e aos vasinhos. Já a teleangiectasias são dilatações de capilares, artérias ou veias menores do que 2 mm de calibre. Eles são conhecidos como “aranhas vasculares”, pelos vasos serem muito fino e fazer uma ramificação.


Tratamentos


Os teleangiectasias podem ser tratados com uma técnica chamada escleroterapia. “O tratamento consiste num líquido que é injetado dentro dos vasinhos causando a destruição da camada mais interna, impedindo que o sangue circule pelos vasos.Lembrando que a técnica é minimamente invasiva”, ressalta o especialista.
A escleroterapia é realizada pelo cirurgião vascular, que é o profissional mais indicado para dizer quais vasinhos devem ser tratados por esse método.


Cada paciente irá reagir de uma maneira, várias aplicações podem ser feitas. Na maioria dos casos, a escleroterapia elimina 50 a 80% dos vasinhos após algumas sessões.


Para os vasinhos de calibre maior e coloração azulada é necessário um tratamento cirúrgico. Para um melhor resultado, essas veias precisam ser removidas antes da escleroterapia.


O problema também podem ser tratados com laser. Porém, dependendo do caso, o laser pode causar mais dor e também manchas na pele. Atualmente, o laser fica reservado para um tipo específico de vasinho.


Se você está incomodada com a presença dos vasinhos, consulte um cirurgião vascular para iniciar um tratamento.

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