A repórter do "Encontro com Patrícia Poeta", da TV Globo, Ju Massaoka, foi alvo de uma tentativa de assalto durante uma entrada ao vivo no programa desta sexta-feira (8).

Ju estava na Avenida Paulista falando para o público sobre o aniversário de 132 anos da avenida, que é cartão-postal da capital paulista, quando um homem passou de bicicleta e tentou puxar o celular que estava nas mãos da repórter, mas ele não conseguiu levar o aparelho. 

“Estou bem, foi um susto, o cara chegou a pegar o celular, mas tinha uma alça que tava com a minha mão presa e puxei de volta. O celular chegou a cair no chão. Na mesma hora, o segurança pegou o cara pela camisa. Ao ver que eu estava bem e consegui pegar o celular de volta, ele soltou o assaltante. Foi muito rápido, o segurança foi rápido. Não vi se ele foi pego, vimos que ele saiu pedalando, não vi ninguém indo atrás do cara", detalhou.

Em entrevista ao gshow, Ju falou sobre o caso e contou que ficou bastante trêmula na hora do crime, mas foi acalmada pela equipe do programa e por algumas pessoas que estavam na rua e viram a ação. 

“Continuei trêmula, mas a equipe me acalmou, eles conversaram comigo, todos eles ficaram em volta de mim me dando uma segurança. Algumas pessoas da rua também vieram falar comigo e isso foi importante para me acalmar. Não cheguei a chorar, mas a voz deu uma falhada, até agora tá um pouco assim".

A repórter relatou, ainda, que sua mãe, Neusa Massaoka, que não mora em São Paulo tem medo da cidade, por causa da violência, e não sente segurança nem para visitar a filha.

"As pessoas estão me mandando mensagem, me marcando em rede social. Mas dei logo uma acalmada na minha mãe que mora em Curitiba e já tem medo de São Paulo. Isso não ajudou muito e, com certeza, não a convenceu de vir me visitar. Meu marido ainda nem deve estar sabendo, vou contar para ele à noite", explicou Ju, que mantém um relacionamento à distância com Patrick, que mora no Canadá.

Apesar do susto, Ju Massaoka destacou que, assim como os moradores de grandes capitais, que sofrem com a insegurança, ela tem esperança de que a violência diminua.

"A sensação é de impotência, medo, mas não quero deixar esse medo me paralisar, não quero deixar de ir à Avenida Paulista por causa dos assaltos, não posso me podar e deixar de fazer o que quero. Quero acreditar que a segurança vai melhorar, que a polícia vai agir com inteligência para inibir esse tipo de ação", finalizou.

 

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