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Pergentino Holanda
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Pergentino Holanda

Elizabeth II: um ícone de estilo

Mais: Sentimento de perda

PH

Atualizada em 02/05/2023 às 23h36
Muito elogiada a elegância do presidente Jair Bolsonaro e da primeira-dama Michelle Bolsonaro, em Londres, onde chegaram ontem para os funerais da Rainha Elizabeth II
Muito elogiada a elegância do presidente Jair Bolsonaro e da primeira-dama Michelle Bolsonaro, em Londres, onde chegaram ontem para os funerais da Rainha Elizabeth II

Sentimento de perda

O luto verdadeiro é aquele em que sentimos que perdemos algo que nos pertence. Há quem se sinta de luto pela morte de uma celebridade que nunca conheceu pessoalmente. Um escritor, um músico, um cantor, um atleta, uma rainha – o exemplo mais recente foi a Rainha Elizabeth II. Muitas vezes esta também é uma perda marcada por um forte pesar, porque, de alguma forma, estas figuras transformaram-se num ponto de referência para muitos de nós.

Pelas redes sociais, a morte de uma celebridade é sempre chorada por milhões; ainda nos últimos dias, multiplicaram-se as publicações em que a sensação de luto era patente pelo desaparecimento de figuras como o “imortal” Jean-Luc Godard ou da diva dramática grega Irene Papas.

Nos três casos, tratou-se de mortes numa idade avançada: a monarca tinha 96 anos; o cineasta, pai da Nouvelle Vougue francesa, 91; e a estrela de Os Canhões de Navarone (1961) ou de Zorba, o Grego (1964) contava 93.

De fato, a longevidade pode acabar por ser um dos motivos para que o sentimento de perda seja mais sentido e se instale, provocando as emoções de um luto. A estabilidade no tempo e nas vidas das pessoas é a raiz dessa emoção tão profunda. É normal, quando são referências muito transversais, figuras que atravessaram muitas gerações e estiveram muito presentes no dia-a-dia das pessoas, através dos meios de comunicação.

Elizabeth II: um ícone de estilo

Durante 70 anos, o mundo reconheceu o rosto da monarquia na imagem de Elizabeth II. Uma mulher que viveu e morreu exercendo um fascínio sem precedentes no imaginário popular. De luvas e broches aos conjuntos coloridos, a soberana sustentou um estilo icônico, deixando sua marca através do tempo. A atenção aos detalhes e uma certa obsessão pelas tradições saltavam aos olhos em seu visual sempre alinhado, impecável.

Nas artes, não foram raros os momentos em que a monarca se destacou. O enigmático sorriso printado como se fosse uma tatuagem em seu rosto, em contraste com sua presença solene, é um tempero que sempre deu certo no entretenimento.

A soberana já foi mencionada em diversas canções, mas uma das mais conhecidas é God Save The Queen, da banda britânica de rock Sex Pistols.

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Com certeza, a monarca que morreu aos 96 anos, no dia 8 de setembro, deixa um legado na cultura mundial. Os tradicionais conjuntos em cores vibrantes, marca registrada da rainha, eram sua forma de se destacar no meio da multidão. Segundo seu biógrafo, Robert Hardman, a paleta era defendida pela rainha:

– Eu nunca posso usar bege, porque ninguém vai saber quem eu sou – disse ela ao escritor.

Pequenos pesos de chumbo eram o recurso aplicado às barras das peças de roupas, para que a soberana não fosse surpreendida pelo vento, mostrando mais do que gostaria. Além disso, um critério para a escolha dos tecidos de seus trajes era que amassassem o mínimo possível, evitando o risco de uma aparência desleixada. A rainha também jamais tirava o casaco em público.

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Sapatos pretos da marca Anello & Davide of Kensington feitos à mão, em couro de novilho e com salto de cinco centímetros, eram a escolha para todos os seus looks. Mesmo feitas a partir de um molde com as dimensões exatas dos pés de Elizabeth, as peças eram calçadas por funcionários antes de chegarem ao closet real. Isso porque era necessário amaciar os calçados até que atingissem o ponto ideal de conforto.

Já em relação a bolsas, desde 1968, o mesmo modelo da marca Launer compunha as produções da monarca. Sempre na cor preta, o acessório tinha variações de materiais e comprimentos de alça. Segundo a imprensa britânica, haveria mais de 200 versões do mesmo produto à disposição da rainha.

Sua bolsa servia ainda como ferramenta de comunicação entre ela e seus assessores. Caso passasse o acessório de uma mão para outra, por exemplo, significava que ela havia terminado a conversa e que um membro de sua equipe deveria intervir. Já deixar a peça cair no chão era um alerta de perigo, acionando o modo resgate.

Embora tenha tido acervo de joias inconcebível para qualquer um, a monarca era modesta em suas escolhas. Ela usava apenas cerca de 30 peças de sua coleção. Entre as favoritas, brincos de diamantes, colares de pérolas e broches. A rainha costumava finalizar o look com chapéus ou lenços de marcas como Burberry e Hermés.

Uma metáfora para a morte

A morte do cineasta Jean-Luc Godard, aos 91 anos, por suicídio assistido representa uma metáfora perfeita para o destino do Ocidente. Segundo familiares, “ele não estava doente, estava simplesmente exausto”. Quem poderia dizer que esse não foi um fechamento perfeito para sua vida e obra, quase que uma performance artística final, um manifesto estético e político final? Seu trabalho sempre questionou os padrões civilizacionais estabelecidos.

Neste momento em que o Ocidente, e a França de modo particular, questiona cada vez mais seus valores, a opção de partida de Godard é sintomática.

DE RELANCE

O Fantasma se despede dos palcos

A crise causada pela pandemia tornou o musical O Fantasma da Ópera financeiramente insustentável. O espetáculo mais antigo da história da Broadway, vai se despedir dos palcos no seu 35.º aniversário, uma vez que a indústria do teatro não conseguiu se recuperar da pandemia.

O musical de Andrew Lloyd Webber será exibido durante a época de Natal e Ano Novo e, depois, terminará a sua história em 18 de fevereiro de 2023.

Fontes espalharam a notícia de que vai haver uma grande festa para comemorar os 35 anos de palco. O Fantasma da Ópera, estaria acumulando prejuízos de cerca de um milhão de dólares por mês, desde que regressou aos espetáculos, em outubro de 2021, após o confinamento devido à Covid-19.

Desde a sua estreia no Majestic Theatre, em 26 de janeiro de 1988, o musical, produzido por Cameron Mackintosh e pela companhia Really Useful Group de Lloyd Webber, teve 137.333 apresentações em quase 35 anos.

O Fantasma se despede dos palcos...2

Este Repórter PH teve a glória de aplaudir o espetáculo em seis oportunidades: a primeira, em 29 de março de 1988, no Majestic Theatre; a segunda, em Londres; a terceira, novamente em Nova York; a quarta e a quinta, em São Paulo; e a última, em Toronto, no Canadá.

O Fantasma da Ópera ganhou sete Tony Awards (o mais prestigioso prêmio do teatro dos Estados Unidos), incluindo o de Melhor Musical, em 1988.

O segundo espetáculo com mais durabilidade na Broadway é Chicago, de John Kander e Fred Ebb, com 25 anos de palco e 10.090 apresentações.

Para evitar qualquer possibilidade de atropelo de ultima hora, o acadêmico Daniel Blume fez questão de entregar pessoalmente o seu voto para o candidato José Jorge Leite Soares, que hoje deverá ser eleito, com expressiva votação, para a Academia Maranhense de Letras
Para evitar qualquer possibilidade de atropelo de ultima hora, o acadêmico Daniel Blume fez questão de entregar pessoalmente o seu voto para o candidato José Jorge Leite Soares, que hoje deverá ser eleito, com expressiva votação, para a Academia Maranhense de Letras

Poliomielite e vacinação

Para ampliar a oportunidade dos pais e responsáveis levarem as crianças de todo o País aos postos de vacinação, o Ministério da Saúde prorrogou a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação de 2022 até 30 de setembro.

Aproximadamente 40 mil postos de vacinação estão abertos em todo o Brasil para aplicar doses das vacinas previstas no calendário nacional de imunizações.

Em todo Brasil, até agora, a campanha beneficiou 36,9% do público-alvo que precisa ser protegido contra a poliomielite, por exemplo.

Reflexo da pandemia

Aprendizado de matemática e português cai em todo o país, segundo os resultados divulgados pelo MEC na última sexta-feira e que se referem ao Saeb, uma prova feita em 2021 com 5,3 milhões de alunos.

Essa é a principal avaliação da educação e traz pela primeira vez o retrato do retrocesso causado pelas escolas fechadas e pelo ensino remoto.

Os três têm em comum, além de fraterna amizade, a alma sergipana: José Augusto Diniz, Ricardo Vieira e Marco Aurélio Gomes Pinto, em reencontro no charmoso bistrô Grand Cru, no fim de semana
Os três têm em comum, além de fraterna amizade, a alma sergipana: José Augusto Diniz, Ricardo Vieira e Marco Aurélio Gomes Pinto, em reencontro no charmoso bistrô Grand Cru, no fim de semana

A urna eletrônica

Aproxima-se o momento em que ficaremos frente a frente com a urna eletrônica. Essa máquina de votar que tem fomentado discussões, alvo de críticas, tratada como uma das vilãs do processo eleitoral, que se mostrou, entretanto, a mais eficaz solução para inibir e combater as constantes e diversificadas fraudes que ocorriam durante as eleições quando usávamos cédulas de papel.

Estar em frente a esse equipamento, exercendo com liberdade e segurança o direito de escolher nossos representantes, uma das maiores conquistas democráticas, é também experimentar marcantes emoções.

Estranhamento, ansiedade, medo de errar ao apertar as teclas, dúvidas sobre como operar a máquina são situações comuns que acontecem a todos nós, votantes.

A urna eletrônica...2

Embora a urna eletrônica represente importante avanço em nosso sistema eleitoral, garantindo sigilo, confiabilidade e agilidade ao processo de votação, não a conhecemos o suficiente para nos sentirmos seguros no seu manuseio, pois com ela nos defrontamos somente no dia da eleição.

Para afastar esse natural estranhamento, os tribunais regionais eleitorais lançam a campanha Eleições 2022 - Como Votar. Em todos os cartórios eleitorais dos Estados, haverá urnas eletrônicas à disposição dos cidadãos e cidadãs para serem manuseadas e testadas em votação simulada, bem como servidores para auxiliar e explicar como se opera a máquina de votar, em especial, demonstrando a ordem dos cargos em votação e chamando atenção para a necessidade de se ter em mãos a anotação dos números dos candidatos a quem se pretende conferir o voto.

O propósito da campanha é oferecer informações qualificadas e propiciar que a população se familiarize com o equipamento, que os eleitores e eleitoras possam aprender e treinar como exercerão o voto em outubro, aumentando a confiança e a sensação de pertencimento em relação ao processo eleitoral, reduzindo o número de dúvidas e questionamentos que possam surgir no dia do pleito.

Para escrever na pedra:

“As pessoas felizes lembram o passado com gratidão, alegram-se com o presente e encaram o futuro sem medo”. De Epicuro.

 TRIVIAL VARIADO

O Ceprama será palco, no dia 23, sexta-feira, a partir de 19h, do show “Samba de Botequim”, comandado por César Teixeira, que estará de volta aos palcos acompanhado das cantoras Rosa Reis, Célia Maria, Flávia Bittencourt, Lena Machado, Fátima Passarinho e Mairla Oliveira.

No assunto: também faz parte da programação da noite, a cadência ritmada da batucada original dos Fuzileiros da Fuzarca e o som platinado dos vinis da DJ Vanessa Serra compondo a atmosfera para a abertura da noite.

Foram comemorados ontem pela imprensa dos Estados Unidos, os 171 anos da primeira edição do The New York Times, um dos jornais mais renomados do mundo.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral deferiu na noite da sexta-feira, 16, o pedido de atuação de força federal em 97 municípios maranhenses requerido pelo Tribunal Regional Eleitoral.

Confirmado para o próximo dia 27, a estreia do espetáculo “Bandeira de Aço – O Musical”, com produção assinada pela Encanto Coletivo Cultural e G4 Entretenimentos, no Teatro Arthur Azevedo (TAA), com sessões gratuitas e abertas a todos os públicos.

A maranhense Margarida Gomes Pinto, de Presidente Dutra, que há mais de 50 anos reside em Aracaju, está revendo o Maranhão com os seus sete filhos, todos eles médicos, assim como o pai, Orlando Pinto, que morreu no início da pandemia.

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