Saúde do pet

Mês de combate à Leishmaniose: veja cinco maneiras de prevenir e proteger o seu pet da doença

Médica veterinária orienta os ‘pais de pet’ a como prevenir a doença e garantir a saúde e bem-estar dos animais de estimação.

Na Mira, com informações da assessoria

Saiba como garantir o bem-estar do seu pet. (Foto: Matheus Soares)
Saiba como garantir o bem-estar do seu pet. (Foto: Matheus Soares)

SÃO LUÍS - A leishmaniose canina, conhecida também como calazar, é uma doença infecciosa, causada pela picada do mosquito-palha, e que pode apresentar alguns sintomas para os bichos de estimação como: emagrecimento, crescimento exagerado das unhas e feridas que não cicatrizam.

Embora seja considerada grave, a doença não é contagiosa. Ou seja, é possível que o cão acometido pela leishmaniose consiga conviver com o seu tutor e até com outros animais sem que transmita a doença. Porém, é de extrema importância o acompanhamento veterinário logo após o diagnóstico.

Segundo a médica veterinária Dra. Heva Cavallini, formada pela Universidade Estadual do norte do Paraná (UENP) e pós graduada em Clínica Cirúrgica de animais de companhia pelo Centro Universitário Filadélfia (Unifila), a maioria dos casos positivos na região de São Luís se apresentam de forma assintomática, fazendo com que a doença apareça de forma silenciosa.

“O ideal é realizar consultas preventivas e exames anualmente. Quando o caso é assintomático, pode apresentar inapetência, febre, lesões na pele, lesões ao redor do focinho”, alerta a profissional.

ra. Heva Cavallini fala sobre formas de prevenir a leishmaniose canina. (Foto: Matheus Soares)
ra. Heva Cavallini fala sobre formas de prevenir a leishmaniose canina. (Foto: Matheus Soares)

A médica acrescenta, ainda, quais sintomas podem indicar um quadro mais avançado da doença, para que os donos dos animais fiquem atentos: “Em casos mais avançados, o animal também pode apresentar magreza, anorexia, sangramento nasal, dentre outros sintomas”, pontua a Dra. Heva.

As consultas regulares a uma clínica veterinária são um fator importante para o diagnóstico precoce. Além disso, outras ações ajudam a prevenir o calazar. Veja, abaixo, cinco dicas para prevenir a leishmaniose canina:

1 – Manter o animal com coleira repelente:

O uso da coleira repelente para os cachorros é uma medida essencial para evitar picadas do mosquito transmissor da doença. Mas, é importante ficar atento ao prazo de validade da coleira para usar adequadamente e garantir sua eficácia.

2 – Limpeza adequada da área onde o animal costuma ficar:

Manter os locais e áreas próximas da vivência do animal limpos e higienizados evitam a proliferação do mosquito transmissor.

3 – Manter o esquema vacinal atualizado:

Assim como os humanos, os animais também necessitam de vacinas para fortalecer o organismo. No Brasil, há apenas uma vacina recombinante para prevenção do Calazar aprovada pelo MAPA e pelo Ministério da Saúde no Brasil: a Leish-Tec, que possui 96% de eficácia.

4 – Fique atento aos locais de passeio:

Vai passear com seu pet? Verifique se o local fica próximo a áreas de matagal, rios ou, ainda, locais que possuam lixo a céu aberto. Nesses locais, há maiores chances da presença do mosquito transmissor.

5 – Tenha um profissional veterinário de confiança:

Um médico veterinário que acompanhe o seu pet periodicamente é capaz de orientar as melhores soluções e sanar as dúvidas em relação à saúde e bem-estar do seu cãozinho. “Idas anuais ao veterinário garantem maiores benefícios ao longo da vida do animal”, afirma a médica veterinária Heva Cavallini, que atualmente atende na clínica Pet Happy.

Sobre a Dra. Heva Cavallini

Heva Caroline Cavallini de Sordi é médica veterinária formada pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), pós-graduada em Clínica Cirúrgica de animais de companhia pela Centro Universitário Filadélfia (Unifil), e atua na área de clínica médica e cirúrgica de cães e gatos desde 2016.

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